FM2017: Deportivo da Corunha - Temporada #04

7.2.19


No seguimento da Temporada #03 hoje deixo aqui registado tudo o que ocorreu na minha quarta temporada comandando os destinos do Deportivo da Corunha.

Como é hábito nas pré-temporadas, o mercado tem sempre um papel fundamental na constituição do plantel que irá atacar a nova temporada. Sendo assim, chegaram ao clube diversos jogadores, como Miguel Angel Ruiz e Oleg Reabciuk, ambos livres, jovens com valor, mas numa primeira fase para a equipa B, no entanto ambos foram emprestados nessa mesma janela de mercado, Joe Hart, guarda-redes experiente proveniente a custo zero do Manchester City para assumir a titularidade da baliza, Éder Álvarez Balanta defesa central colombiano, nem sequer estava a equacionar o reforço dessa posição, no entanto surgiu como uma excelente oportunidade de negócio, a troco de €2 milhões de euros, depois de ser titular absoluto em duas temporadas e ter chegado ao seu clube por €8 milhões de euros. Mikel Merino, médio polivalente a troco de €11,5 milhões de euros (podendo chegar ao €12.5 milhões de euros) do Borussia Dortmund, Marko Grujic médio versátil por €4.2 milhões de euros proveniente do Liverpool, Moi Gómez extremo direito por €7 milhões de euros vindo do Inter de Milão e por fim Carles Aleñá jovem médio de largo futuro, proveniente do Barcelona a troca de €650 mil euros. No total foram gastos cerca de €25.5 milhões de euros.


Entretanto, abandonaram o clube diversos atletas, uns transferidos por montantes de assinalar apesar de ser elementos importantes, outros vendidos porque não faziam parte das minhas ideias, outros emprestados por contar com eles no futuro e outro saíram a custo zero, pois o seu contrato terminou. Destaque para as saídas de Cristian Tello para o Nápoles a troco de €21,5 milhões de euros, claramente um excelente negócio, pois chegou ao clube a cerca de dois anos por uma verba de €3.8 milhões de euros, realizando duas temporadas de grande nível, mas o valor oferecido era irrecusável. Marcos Llorente também abandonou o clube de uma forma semelhante, ou seja, por um valor considerável, €20 milhões de euros, mas ao contrário de Cristian Tello, nunca foi um titular absoluto, apesar de ser um elemento com quem eu contava. De salientar que chegou na época anterior e a custo zero, por isso o lucro foi enorme. Foram também transferidos, mas por valores inferiores, Alejandro Arribas defesa central titular durante 4 anos no Deportivo, no entanto face à chegada de outros jogadores e fruto de estar no último ano de contrato, decidi avançar para a venda ao Villarreal por €5 milhões de euros, Nicolás Kippes jovem avançado contratado a custo zero no ano passado, depois de um empréstimo bastante proveitoso aos belgas do KAS Eupen, avançamos para a sua venda ao Real Zaragoza por €3.5 milhões de euros. No total foram recebidos cerca de €53 milhões de euros.


Depois de uma pré-época com muitos jogos e vitórias, iniciamos a La Liga com uma derrota caseira frente ao Valencia, no entanto a temporada de 2019-2020 seria mesmo histórica e de glória. Depois de duas temporadas consecutivas em que ficamos em 2º lugar, desta vez conquistamos mesmo o título, contribuindo muito para isso apenas os dois jogos empatados. Renhida até ao fim, com os colossos Barcelona e Real Madrid sempre por perto e a pressionarem, no entanto a La Liga não fugiu. Destaque individual para Angeliño, 2º melhor jogador do campeonato com classificação média exibicional, Juanfran 2º jogador com mais assistências na prova, Maximilian Philipp que marcou 18 golos na La Liga e Cristian Pavón, talvez o melhor jogador da temporada do Deportivo, contribuindo com 17 golos e 10 assistências.


Na Liga dos Campeões, conseguimos o apuramento para os oitavos de final da prova ficando em 2º lugar do grupo, atrás dos poderosos ingleses do Manchester City, mas à frente de Olympique Lyonnais e Zenit. Nos oitavos, eliminamos os italianos da Roma, com duas vitórias, seguiu-se os bem conhecidos FC Barcelona, que os conseguimos eliminar, fruto de uma vitória categórica no Riazor por 5-3 e um empate 2-2 em Camp Nou. Nas meias finais, o campeão Europeu em título Manchester United seria mais forte, vencendo ambos os jogos com facilidade e mais tarde sagrando-se Bicampeão Europeu. Foi a nossa melhor prestação na prova milionária, desde que assumi o comando do Deportivo.


Na Taça do Rei, fizemos um percurso perfeito até às meias finais da competição, contando por vitórias os jogos realizados, no entanto nos jogos decisivos frente ao Real Madrid, acabamos por ser derrotados em ambos, não alcançando a final. Até às meias finais batemos, Real Jaén, Rayo Vallecano e Athletic Bilbao.


Ao quarto ano, finalmente um troféu e logo o mais ambicionado e desejado, a La Liga. Nas restantes competições, cumprimos os objetivos delineados no inicio da temporada, que na Liga dos Campeões era Alcançar Fase de Grupos, tendo atingido as meias finais e na Taça do Rei a direção tinha assumido uma postura sem expectativa, tendo alcançado também as meias finais da prova.


A nível pessoal, voltei a ser considerado o Treinador do Ano, depois de o ter perdido no ano anterior para Zinedine Zidane. Cumprido uma das minhas regras quando iniciei o save (- Quando for campeão, abandono o clube e parto para novo projeto;), no final desta temporada, decidi abandonar o clube, partindo assim para outra aventura.


Confiram tudo no próximo artigo, onde irei continuar o meu percurso de treinador, no entanto relembro as diretrizes impostas no inicio do save:

- Não pode ter sido campeão recentemente;
- Não pode ter sido recentemente promovido;
- Não pode ser um clube já treinado por mim em versões anteriores;
- Usar as minhas táticas de sempre;
- Utilizar o maior número possível de jogadores formados no clube;
- Valorizar o maior número possível de jogadores (rácio valor de compra/venda);
- Quando for campeão, abandono o clube e parto para novo projeto;

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