Depois de ver “JOHN WICK: CAPITULO 2”, um filme intenso e repleto de ação, nada melhor que regressar às comédias, que por norma são sempre divertidas e proporcionam momentos de boa disposição. A escolha recaiu em “Amor, Estúpido e Louco”, que apesar de ter sido lançado em 2011 e já ter passado inúmeras vezes nos canais da televisão, nunca tinha assistido.
A história centra-se nas peripécias
da vida de Cal (Steve Carell, de Virgem aos 40 anos ou Evan, o Todo-Poderoso),
um pai de família de sonho, com uma esposa adorável e dois filhos exemplares,
vivendo sem preocupações financeiras, no entanto, quando tudo se afigura a
preceito, eis que subitamente os problemas ocorrem. Emily (Julianne Moore, de The
Hunger Games: A Revolta - Parte 1), a sua esposa, a viver um caso
extraconjugal, decide por fim ao casamento. Depois do choque e da desilusão, Cal
decide que está na hora de seguir em frente e procurar nova companhia, no
entanto, os tempos são outros e o que outrora eram técnicas de sedução
eficazes, nos dias atuais não resultam. É nesta situação que Cal
conhece Jacob (Ryan Gosling, de La La Land: Melodia de Amor ou Blade Runner
2049), um solteiro bem-parecido, mestre na arte de seduzir as mulheres.
Decidido a mudar a sua vida, Cal apela a Jacob propondo-lhe um
objetivo claro, aprender todos os novos métodos para as conquistar, no entanto,
por mais voltas de a vida dê, ninguém esquece o verdadeiro amor.
Para além dos atores já referidos,
Amor,
Estúpido e Louco realizado por Glenn Ficarra e John Requa (Série, This is Us)
conta ainda com a participação de Emma Stone (La La Land: Melodia de Amor ou O
Fantástico Homem-Aranha 2: O Poder de Electro), Kevin Bacon (O Homem
Transparente ou Mystic River) e Marisa Tomei (Capitão América: Guerra Civil
ou O Que As Mulheres Querem).
Amor, Estúpido e Louco é
claramente um filme divertido, bem disposto e com capacidade de nos fazer soltar
profundas gargalhadas, mesmo que não seja o esse o nossa estado de espirito. É impossível
ficar indiferente ao trabalho de Steve Carell, apesar de não ser nada
de transcendente e claramente seguidor de uma linha muito própria representada
por ele, noutros filmes do mesmo segmento. A história também não apresenta nada
de inovador, sendo bastante semelhante a tantas outras que existem e certamente
continuaram a existir, mas mesmo assim, este tipo de filmes têm sempre audiência
pois proporcionam um humor de fácil absorção.
Em suma, Amor, Estúpido e Louco é
mais uma comédia romântica que existe no meio de tantas outras, mas que se encontra
ligeiramente num patamar acima de tantas outras sobretudo devido ao trabalho inconfundível
de Steve
Carell.
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