FILMES: Amor, Estúpido e Louco (2011) | A minha opinião

14.11.18


Depois de ver “JOHN WICK: CAPITULO 2”, um filme intenso e repleto de ação, nada melhor que regressar às comédias, que por norma são sempre divertidas e proporcionam momentos de boa disposição. A escolha recaiu em “Amor, Estúpido e Louco”, que apesar de ter sido lançado em 2011 e já ter passado inúmeras vezes nos canais da televisão, nunca tinha assistido.

A história centra-se nas peripécias da vida de Cal (Steve Carell, de Virgem aos 40 anos ou Evan, o Todo-Poderoso), um pai de família de sonho, com uma esposa adorável e dois filhos exemplares, vivendo sem preocupações financeiras, no entanto, quando tudo se afigura a preceito, eis que subitamente os problemas ocorrem. Emily (Julianne Moore, de The Hunger Games: A Revolta - Parte 1), a sua esposa, a viver um caso extraconjugal, decide por fim ao casamento. Depois do choque e da desilusão, Cal decide que está na hora de seguir em frente e procurar nova companhia, no entanto, os tempos são outros e o que outrora eram técnicas de sedução eficazes, nos dias atuais não resultam. É nesta situação que Cal conhece Jacob (Ryan Gosling, de La La Land: Melodia de Amor ou Blade Runner 2049), um solteiro bem-parecido, mestre na arte de seduzir as mulheres. Decidido a mudar a sua vida, Cal apela a Jacob propondo-lhe um objetivo claro, aprender todos os novos métodos para as conquistar, no entanto, por mais voltas de a vida dê, ninguém esquece o verdadeiro amor.


Para além dos atores já referidos, Amor, Estúpido e Louco realizado por Glenn Ficarra e John Requa (Série, This is Us) conta ainda com a participação de Emma Stone (La La Land: Melodia de Amor ou O Fantástico Homem-Aranha 2: O Poder de Electro), Kevin Bacon (O Homem Transparente ou Mystic River) e Marisa Tomei (Capitão América: Guerra Civil ou O Que As Mulheres Querem).


Amor, Estúpido e Louco é claramente um filme divertido, bem disposto e com capacidade de nos fazer soltar profundas gargalhadas, mesmo que não seja o esse o nossa estado de espirito. É impossível ficar indiferente ao trabalho de Steve Carell, apesar de não ser nada de transcendente e claramente seguidor de uma linha muito própria representada por ele, noutros filmes do mesmo segmento. A história também não apresenta nada de inovador, sendo bastante semelhante a tantas outras que existem e certamente continuaram a existir, mas mesmo assim, este tipo de filmes têm sempre audiência pois proporcionam um humor de fácil absorção.

Em suma, Amor, Estúpido e Louco é mais uma comédia romântica que existe no meio de tantas outras, mas que se encontra ligeiramente num patamar acima de tantas outras sobretudo devido ao trabalho inconfundível de Steve Carell.

  • Share:

Também poderá gostar de

0 comments