DESPORTO: Liga NOS | FC Porto – Moreirense | Rescaldo e opinião

3.9.18


O FC Porto recebeu e venceu o Moreirense por 3-0, num jogo onde o resultado foi bastante melhor do que a própria exibição, ainda assim, o que prevalece são mesmo os três pontos conquistados.

Sérgio Conceição fez apenas duas alterações no onze apresentado nos últimos quatro jogos oficiais, estreando Éder Militão no lugar de Diogo Leite e fazendo regressar à titularidade Moussa Marega relegando para a bancada André Pereira, ao que tudo indica por questões de ordem física.

imagem fcporto.pt
 
Os azuis e brancos sabiam que tinham que deixar outra imagem, completamente diferente do jogo transato, onde foram derrotados em pleno Estádio do Dragão por 2-3, depois de estarem a vencer ao intervalo por 2-0, e talvez por isso, assumiram por completo as despesas do encontro, no entanto, o volume de jogo ofensivo estava longe daquele apresentado na época passada. Isso deveu-se a duas situações, primeiro pela boa organização do adversário, que não se limitava a defender perto da sua área e segundo, pela pouca intensidade e pressão efetuada pelos portistas. Apesar dessas condicionantes, o primeiro golo chegou relativamente cedo, mesmo depois de um penalti assinalado pelo arbitro, mas invalidado pelo VAR, Héctor Herrera depois de ganhar uma bola perdida na grande área, remata para o fundo da baliza abrindo o ativo. O segundo golo não demorou muito e surgiu numa jogada à Moussa Marega, onde o Maliano ganha em velocidade ao adversário, remata cruzado, a bola bate no poste e na recarga Vincent Aboubakar remata para a baliza deserta. Até final, foi só necessário deixar escoar o tempo, sendo que o resultado era lisonjeiro para o futebol apresentado.

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Para a segunda metade, os portistas sabiam que tinham que ser mais pressionantes e arrojados, de modo a não fazer vir ao de cima os fantasmas do passado jogo, mas a exibição foi novamente muito cinzenta, com uma pequena grande diferença, não permitir os golos do adversário, como aconteceu com o V. Guimarães. Na retina ficaram ainda os regressos de Danilo Pereira à competição, quase 5 meses após a grave lesão sofrida e de Moussa Marega aos golos, já nos descontos, colocando o resultado final em 3-0.

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Destaque individual para Héctor Herrera, apesar de não ter realizado uma exibição de grande nível, foi o mais esclarecido e trabalhador, dentro das condicionantes que o jogo proporcionou. Do lado do Moreirense, Mamadou Loum esteve omnipresente em campo, sobretudo na zona defensiva à frente dos centrais, anulando muitas das investidas dos jogadores azuis e brancos.

Em suma, o FC Porto alcançou o mais importante, que eram os três pontos, mas o futebol apresentado ficou aquém das expectativas, pelo que a paragem para os encontros da seleção nacional, poderá ser bastante benéfica. O FC Porto só volta a competir no dia 16 de setembro, num jogo referente à Taça da Liga, no Estádio do Dragão frente ao Desportivo de Chaves e que antecede a partida inaugural da Liga do Campeões, frente ao Schalke 04 a ser disputado na Veltins-Arena em Gelsenkirchen.


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2 comments

  1. Conforme diz Carlos Silva no Canal NECTEP. Foi melhor o resultado que a exibição, mas o mais importante foi os três pontos conquistados.
    É claro que está correcto, concordo com a sua opinião. Foi atingido o objectivo principal pela equipa do FCPORTO a Vitória. Pronto,por hoje é tudo,saudações desportivas e até à próxima.

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    1. Obrigado pelo comentário. 3 pontos muitos importantes face ao contexto da derrota do jogo anterior. Abraço

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