Relativamente ao onze que foi escolhido para iniciar a partida, Sérgio Conceição não efetuou grandes mexidas em relação à partida anterior a contar para a Liga NOS, apenas promoveu as entradas de Jesús Corona para o lugar de Yacine Brahimi e Iker Casillas para o lugar de José Sá, demonstrando que a prova está a ser levada muito a sério.

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Os portistas, apesar de não entrarem exuberantes e tão pressionantes como é costume nos jogos em casa, dominaram de imediato as operações, remetendo o Guimarães para a sua zona defensiva. O primeiro golo só não apareceu ainda mais cedo porque Danilo acertou no poste logo aos 5 minutos, mas também não demoraria muito mais a ocorrer. No decorrer do minuto 12, Victor García toca com a mão na bola dentro da grande área e o arbitro assinala grande penalidade. Na sua conversão Vincent Aboubakar não perdoa e abre o ativo. Sem apresentar um ritmo demasiado alto, as situações de perigo iam aparecendo e novamente Danilo isolado, na cara de Miguel Silva, remata novamente ao poste. Até final, Vincent Aboubakar ainda teve uma boa oportunidade para fazer mais um, mas rematou demasiado alto. O V. Guimarães pouco ou nada incomodou Iker Casillas com a exceção de um cabeceamento de Fábio Sturgeon que passou por cima da baliza.

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Para a segunda metade, mais do mesmo, os azuis e brancos sem nunca acelerar muito, iam conseguindo criar algumas ocasiões, sobretudo através da boa prestação dos médios Danilo e Héctor Herrera. Aos 58 minutos, Danilo depois de acertar duas vezes nos ferros da baliza, desta feita conseguiu mesmo desviar para o golo, ampliando o resultado. Até final, o suplente André André ainda fez o gosto ao pé por duas vezes, aparecendo bastante oportuno a empurrar para o terceiro e quarto golo. De salientar o regresso à competição, quase um mês depois, de Óliver Torres que finalmente teve tempo de jogo, pouco mais do que 11 minutos.

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Destaque individual inevitavelmente para Danilo, a sua presença em campo fez-se sentir quer a atacar, quer a controlar as operações a meio campo, demonstrando claramente que as suas funções atuais não se resumem apenas às de um mero médio defensivo. Uma palavra especial também para Héctor Herrera, que está cada vez mais entrosado e confiante no estilo de jogo dos portistas. Do lado vitoriano, muito pouco a evidenciar, apenas Héldon transmitiu alguma velocidade ao ataque e capacidade de remate. De estranhar a não utilização de Raphinha, um elemento que é claramente o mais importante e decisivo na manobra atacante da equipa.

O futebol não para e o FC Porto tem já na próxima segunda feira mais um jogo importante e complicado, para a Liga NOS frente ao Marítimo, uma equipa que está a realizar um excelente campeonato.