Todas as vitórias são importantes, mas umas têm uma importância maior do que outras, e esta foi essencial devido sobretudo ao cansaço acumulado depois de um jogo exigente para a Liga dos Campeões, que originou algumas lesões musculares nos atletas com mais minutos de jogo e também pelo curto plantel que o FC Porto possui.
Sérgio Conceição foi
forçado a fazer algumas alterações no onze inicial, fruto de lesões e castigos,
apostando em alguns elementos que até à data tinham pouco tempo de jogo, casos
de Diego
Reyes que até jogou fora da posição natural, derivando para a posição
de trinco, Hernâni Fortes, pela primeira vez titular para a Liga NOS e André
André, premiado pela boa entrada no jogo da Liga dos Campeões.
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E se os portistas estavam algo
descaracterizados, devido à não presença de alguns dos titulares, a atitude foi
a mesma apresentada na grande maioria das partidas realizadas, pressão alta e
entrega, no entanto, os lances de finalização não abundavam e eram
desperdiçados por falta de assertividade na hora do remate final. Quando se
pensava que o zero a zero ia ser o resultado ao intervalo, eis que aparece Héctor
Herrera, claramente a viver a melhor fase da época, oportuno a desviar
para o fundo da baliza uma bola ressaltada na defensiva de belém.
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Para segunda parte, e se as
pernas cansadas já eram visíveis nos primeiros 45 minutos, podia-se temer o pior.
O Belenenses
tentou e bem explorar esse fator, pressionando cada vez mais o
desgastado meio campo portista e em alguns momentos conseguiu ter o controlo da
partida, apesar de nunca ter posto José Sá à prova. Sérgio
Conceição sentiu o perigo e fez três substituições quase de uma
assentada, de modo a transmitir mais frescura à equipa e graças as essas
mudanças, os portistas tomaram novamente conta do jogo. No entanto o golo da tranquilidade
não aparecia, e a qualquer momento o empate podia acontecer, causando algum
desconforto e intranquilidade na manobra da equipa. Finalmente aos noventa
minutos, Vincent Aboubakar marca o segundo golo, concluindo com classe e
mestria uma excelente jogada de contra-ataque conduzida por Héctor
Herrera.
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Destaque individual para Héctor
Herrera, cada jogo que passa a sua influência na equipa é maior e a
confiança demonstrada nas suas capacidades é traduzida em golos importantes, Ricardo
Pereira inesgotável, parece que a sua energia nunca acaba, tantas as
correrias efetuadas ao longo do flanco direito. No Belenenses, apesar de
ninguém se ter evidenciado muito, destaque para a organização demonstrada por
toda a equipa, sobretudo defensiva.
2 comments
Ora, aqui estou eu novamente e como sempre habitualmente para ler, ver os comentarios do futebol comentados e analisados pelo Carlos Silva-NECTEP-.
ResponderEliminarSem dúvida é como ele uma vitoria muito difícil, suada mas justa e muito importante, porque assim, com os três pontos ganhos continuamos a manter a lideranca do campeonato(LIGA).
Pronto, ficamos à espera de novos jogos de futebol para poder-mós acompanhar os comentarios de Carlos Silva, até lá saudações desportivas.
Obrigado pelo comentário. Penso que nunca uma paragem na Liga NOS veio em tão boa altura como esta, pois permite a recuperação de energias dos jogadores mais fatigados. Agora só dia 17 de novembro num jogo para a Taça de Portugal é que o futebol regressa. Abraço
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