A seleção portuguesa perdeu, nas grandes penalidades, a sua congénere da França, terminando a sua participação no Euro 2024.

Roberto Martínez colocou em campo, o mesmo onze apresentado na partida anterior e talvez aquele que é atualmente o melhor conjunto de jogadores.

Claramente uma final antecipada, por isso mesmo, os minutos iniciais foram de estudo mútuo, com muitas cautelas e respeito de parte a parte. A um ligeiro ascendente gaulês, respondeu a seleção lusa com um largo período de domínio e muita posse de bola, porém, sem criar efetivo perigo na defensiva francesa. Rafael Leão era o agitador de serviço e as suas arrancadas causavam mossa na zona recuada francesa, no entanto, não aparecia ninguém a conseguir introduzir a bola dentro da baliza adversária, terminando os primeiros 45 minutos num teimoso nulo.

A segunda parte, apesar das semelhanças com a primeira, foi ligeiramente melhor, uma vez que a França acelerou o ritmo do seu jogo, muito em parte pela entrada precoce de Dembelé, que causou enormes dificuldades a Nuno Mendes. Martínez respondeu, lançando Francisco Conceição e Nélson Semedo, mas Portugal nunca mais conseguiu atingir o nível da primeira parte. Com o tempo a passar, ambas as seleções começaram a pensar no prolongamento, arriscando cada vez menos no ataque.

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No prolongamento, já depois das muitas substituições de ambos os lados, a seleção portuguesa foi ligeiramente mais afoita, faltando uma pontinha de sorte. Nas grandes penalidades, desta vez Diogo Costa foi incapaz de defender um remate e João Félix foi infeliz ao acertar no poste da baliza de Maignan.

Em suma, foi talvez a exibição mais completa realizada no Euro 2024, contudo não deu frutos, uma vez a Portugal perdeu nas grandes penalidades e foi afastado na prova nos quartos de final.