Um clássico marcado sobretudo pelas ausências de elementos importantes em ambas as equipas, uns por lesão, outros por castigo, onde Sérgio Conceição decidiu lançar no onze titular o regressado Gonçalo Paciência no lugar de Tiquinho Soares. Diogo Dalot manteve a titularidade no lado esquerdo da defesa, mesmo com o regresso ao lote de convocados de Ricardo Pereira, que poderia ser opção para esse lugar.

imagem fcporto.pt

 

Os portistas entraram em campo com a sua matriz de jogo habitual, sempre muito pressionantes, velozes e intensos na disputa de todos os lances, sobretudo através das estonteantes arrancadas de Moussa Marega, que teve nos pés e na cabeça, três ocasiões soberanas para abrir o marcador, mas o maliano não foi esclarecido o suficiente para fazer o golo. Do lado dos verdes e brancos, Bruno Fernandes remava contra a maré, principalmente através de remates de longa distância, que incomodaram Iker Casillas. À passagem da meia hora de jogo e depois de uma jogada de insistência junto á área sportinguista, Héctor Herrera cruza para o cabeceamento certeiro de Iván Marcano. O Sporting CP não baixou os braços e tomou conta das operações a meio campo, devido a uma prestação menos conseguida da dupla de meio campo azul e branco. Já mesmo a terminar a primeira parte e depois de Rafael Leão ter substituído Seydou Doumbia por lesão, o jovem leonino de 18 anos, através de uma desmarcação rápida, consegue empatar a partida.

imagem fcporto.pt

 

Para a segunda metade, os portistas sabiam que tinha que entrar novamente determinados para rapidamente voltar a vantagem no marcador, e foi exatamente isso que aconteceu. Quatro minutos volvidos e o FC Porto adiantava-se outra vez, por intermédio de Yacine Brahimi a finalizar de forma perfeita uma jogada conduzida por Gonçalo Paciência. Mas tal como aconteceu na primeira metade, os verdes e brancos não se deram por vencidos e lutaram para mudar o resultado, no entanto apareceu em jogo Iker Casillas que foi enorme ao efetuar diversas defesas de grande nível, mantendo os portistas na frente do marcador até final do encontro.

imagem fcporto.pt

 

Destaque individual para Iker Casillas que parece ser um jogador de grandes jogos, exibindo-se a nível altíssimo, segurando o FC Porto quando foi necessário. Do lado sportinguista, Bruno Fernandes, apesar de já ter feito exibições mais marcantes, demonstrou-se grande categoria no passe, remate e capacidade de fazer jogar a sua equipa.