O FC Porto deslocou-se ao mítico estádio Anfield Road com a eliminatória completamente perdida, fruto da goleada sofrida no jogo da 1ª mão por 0-5 no Estádio do Dragão, com a missão de deixar uma melhor imagem na europa, condizente com a sua rica história internacional.
Sérgio Conceição,
claramente a pensar no importante jogo de domingo, a contar para a Liga
NOS, frente ao aflito Paços de Ferreira, fez enormes
mudanças no onze habitualmente titular, estreando em plena prova milionária Bruno
Costa, jogador da equipa B que nunca tinha somado qualquer minuto de
tempo de jogo na equipa A. Para além dessa novidade, fez ainda entrar para o
onze inicial Diego Reyes, Óliver Torres, André André, Majeed Waris e Vincent
Aboubakar.
imagem fcporto.pt
Num jogo sem grande história,
onde o ritmo era claramente baixo, sobretudo na equipa inglesa, limitando-se a
trocar a bola a seu belo prazer, sem criar qualquer tipo de perigo. Os
portistas conscientes da tarefa hercúlea que tinham em mãos, responderam na
mesma moeda, sem o mesmo volume de posse de bola, mas sempre a espreitar a
transições rápidas, no entanto inofensivas. As poucas oportunidades que surgiam
eram criadas por erros individuais, mas nunca foi possível colocar a bola
dentro da baliza. A defesa azul e branco esteve bastante melhor, segura e
assertiva, se tivermos em conta o jogo da 1ª mão, mas também fica a sensação
que se a equipa inglesa realmente precisasse de marcar golos, certamente bastaria
aumentar a velocidade de jogo.
Destaque individual para Felipe,
seguro e imperial a defender, sempre bastante ativo e interveniente. Nota de
realce também para Iker Casillas que realizou algumas defesas dignas de registo.
No Liverpool,
mesmo a um ritmo menos intenso do que habitualmente, Sadio Mané foi o mais
inconformado e causou os maiores problemas, sobretudo através da sua
velocidade.
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Resumindo, o FC Porto realizou um jogo
competente, limpando um pouco a imagem negativa deixada na 1ª mão, no entanto
foi claro que ambas as equipas estavam mais preocupadas com os jogos que se
avizinham, do que mais propriamente este. Uma palavra muito especial para o
fantástico apoio por parte dos incansáveis adeptos portistas, sempre a apoiar
incondicionalmente a sua equipa, deslocando-se em grande número, mesmo sabendo
que eliminatória estava perdida
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