Portugal venceu a seleção do Egito num jogo de carácter amigável, disputado no Estádio Letzigrund em Zurique, Suiça.
Fernando Santos não fez
substanciais alterações na estrutura base da seleção e para além das entradas
de Beto,
Rolando
e Rúben Neves, todos os outros já contam com muitas partidas com
as quinas ao peito.
O jogo foi morno e com um ritmo
pouco elevado, típico dos jogos amigáveis ou de preparação, mas aos poucos
foi-se percebendo uma das maiores lacunas da seleção portuguesa, a zona central
defensiva. Se no passado era o setor com mais soluções, todas elas de grande
qualidade, atualmente vivemos o inverso, as opções são escassas e já com idade
avançada, mas o que é mais gritante é que não se vislumbram candidatados com
potencial elevado que possam assumir de imediato o lugar, pelo que Fernando
Santos tem aqui muito trabalho para realizar. Beto anulou as poucas
investidas dos jogadores egípcios e os portugueses pouco ou nada incomodaram o Moha
Al-Shenawi.
imagem fpf.pt
Na segunda metade, mais do mesmo
com uma pequena diferença, Mohamed Salah, estrela maior da
seleção do Egito, marca um golo de belo efeito logo aos 56 minutos,
obrigando a Portugal a reagir. E foi isso mesmo que aconteceu, mais
intensidade, mais rapidez, onde as jogadas individuais sobrepunham-se às
coletivas, na tentativa de virar o resultado, no entanto com maior ou menor
dificuldade, os defesas contrários conseguiam anularam as investidas
portuguesas. Quando já todos pensavam que a derrota era inevitável, eis que
apareceu o génio Cristiano Ronaldo, marcando nos descontos os dois golos que
selaram a cambalhota no marcador. Duas assistências mortíferas de Ricardo
Quaresma, para duas cabeçadas fulgurantes de CR7.
Destaque individual para o
inevitável Cristiano Ronaldo que está claramente a subir de forma, depois
de um inicio de temporada titubeante ao serviço do seu clube, esperando que
esteja na plenitude máxima das suas capacidades para ajudar a sua pátria no difícil
Mundial que se aproxima. Do lado egípcio, natural destaque para Mohamed
Salah que apesar de não demonstrar o perfume do seu futebol como o faz
ao serviço do Liverpool, nota-se claramente a diferença quando a bola passa
pelo seu estrondoso pé esquerdo.
2 comments
Mais uma vez entrei atrasado no Canal NECTEP (motivo telm. não funcionavel) para ler os comentarios de Carlos Silva, sobre o jogo de futebol entre as selecções de Potugal e Ejito.
ResponderEliminarComo ele diz, foi um jogo morno e com ritmo pouco elevado, caretistica de jogos particulares. Mas, com jogador melhor do mundo tudo pode acontecer. E assim aconteceu, vitoria Portuguesa nos minutos finais.
Saudações desportivas e até à próxima.
Obrigado pelo comentário. Que tem CR7 arrisca-se sempre a vencer. Abraço
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