O jogo era decisivo, mas ainda assim Sérgio Conceição fez muitas alterações no onze, rodando a equipa numa fase repleta de jogos, e num plantel curto com o do FC Porto, o cansaço pode prejudicar o desempenho dos atletas. Dos habituais titulares, apenas se mantiveram Felipe, que até recentemente tem falhado alguns desafios, Iván Marcano, Alex Telles, Danilo, Héctor Herrera, que regressou ao onze após cumprir 2 jogos de castigo por expulsão e Yacine Brahimi. Novidade quase absoluta foi a entrada para o onze de Hernâni e Miguel Layún, este último para jogar numa posição diferente do normal, atrás do ponta de lança.

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Os portistas desde cedo assumiram as despesas da partida e procuraram sempre marcar cedo, o que se veio a verificar, pois logo aos 8 minutos, Héctor Herrera abriu o marcador, picando a bola por cima do guarda redes adversário. Os azuis e brancos não abrandaram o ritmo e pouco tempo depois, marcaram novamente, desta feita por intermédio de Miguel Layún, que oportuno, rematou para a baliza depois da bola ressaltar nos defesas contrários, ampliando a vantagem com muita sorte à mistura. Depois do 0-2, paulatinamente e compreensivelmente a intensidade foi decaindo e o Moreirense subiu ligeiramente de produção, proporcionando algumas boas intervenções a Iker Casillas. Mesmo em cima do intervalo, Yacine Brahimi foi substituído por André André, devido a limitações físicas.

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Na segunda metade, o Moreirense apresentou-se com mais jogadores ofensivos e importunou algumas vezes o último reduto portista, mas ao mesmo tempo permitiu ao FC Porto sair para o ataque em rápidas transições, mas sem nunca conseguir transformar em golo. Aos 73 minutos, Edno, lançado ao intervalo, reduz para a margem mínima, através de um belo golpe de cabeça. Até final, os portistas foram gerindo a magra vantagem, mas apesar de passarem por alguns sobressaltos, a vitória nunca esteve verdadeiramente em perigo.

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Destaque individual para Miguel Layún, pois apesar de ser bastante polivalente, jogou numa posição nova, bem perto do avançado, mostrando sempre disponibilidade, vontade e determinação, sendo premiado com a obtenção de um golo importante. Numa altura em que os jogos são muitos e o cansaço acumula, o mexicano pode ser uma útil opção. No Moreirense, apesar de se apresentar com muitas alterações relativamente ao onze que costume ser o titular, bateu-se bem, tendo em Boubacar Fofana o seu expoente máximo, pois esteve sempre muito interventivo na zona de meio campo, fazendo uso da grande capacidade física que apresenta.