JOGOS: Far Cry | Análise / Opinião - - - Plataforma: PC

12.6.17


Com o anúncio do lançamento do jogo FarCry 5 nasceu aquela vontade de relembrar todos os títulos anteriores desta fantástica saga e então decidi jogar todos os antecessores tendo como objetivo de conclusão fevereiro de 2018, data oficial do lançamento.
Recuando a 2004, lembro-me de ter experimentado o Far Cry e o Far Cry 2, mas nessa data via e vivia o mundo dos jogos de modo diferente, ou seja, instalava e se não gostava ou perdia muitas vezes, era meio caminho andado para a sua desinstalação. Atualmente, mais experiente, vejo o jogo como um todo, grafismo, sonoplastia, longevidade, história e mesmo que o título não seja razoável em nenhum desses aspetos, mesmo assim ainda faço um esforço para me enquadrar, mas estou aqui para analisar um título que foi lançado em março de 2004, um first person shooter de nome Far Cry, para a plataforma PC.


Far Cry deu inicio a uma saga que hoje é bastante apreciada pelos fãs de videojogos, mas acredito que em 2004, a empresa Crytek Studios, não imaginava todo o sucesso que iria advir. Para se ter uma ideia, Far Cry vendeu mais de 750 000 cópias em apenas quatro meses após o seu lançamento e deu origem a mais alguns títulos que, oportunamente, os iremos analisar.


No longínquo ano de 2004, este título foi considerado como um dos melhores do ano pois deu inicio a uma nova forma de jogar, sendo possível interagir com o ambiente, escondermo-nos na vegetação, atirar pedras aos inimigos de forma a chamar a sua atenção, condução de diferentes veículos e a possibilidade de completar os objetivos de várias maneiras diferentes.


A história desenrola-se num pequeno arquipélago na Micronésia, onde a nossa personagem de nome Jack Carver foi convidada por uma jornalista, a Valerie, a conhecer esse local paradisíaco, no entanto, logo os problemas ocorrem. O nosso barco é destruído por um grupo de mercenários e Valerie é raptada, dando inicio a uma infernal demanda pela sua procura. Como já não fosse suficiente, vamos descobrir que as ameaças não são apenas humanas. Dr. Krieger, é o responsável pelas experiências mal sucedidas dando origem a uma série de criaturas nada afáveis.


Para analisar o ambiente gráfico temos que nos situar na data de lançamento, ou seja 2004, sendo facilmente concluído que é o melhor aspeto deste título. As florestas tropicais e a densa vegetação estão muito bem conseguidas, a interação dentro de água está bastante satisfatória e a exploração de estruturas interiores ou exteriores, são alguns dos aspetos importantes a nível gráfico.


A jogabilidade é bastante aceitável, mas mais uma vez temos que nos situar próximo do ano de lançamento, pois é impossível comparar com os atuais motores dos jogos da atualidade, no entanto considero que apesar de alguns bugs, nomeadamente na interação com determinados objetos do cenário, a jogabilidade é boa. A longevidade e banda sonora são aceitáveis, sem ser nada de excelente, mas também não ficando a desejar em relação a tantos outros títulos.

Resumindo, Far Cry é um título bastante razoável que apesar de ter sido lançado à cerca de 13 anos, se o jogarmos com a consciência que possui as limitações dos jogos dessa data em relação aos atuais, ainda nos consegue captar a atenção. Volto a salientar que foi o impulsionador desta grandiosa saga que já vai em 5 títulos (Far Cry 5 serálançado a 27 de fevereiro de 2018). 

Ainda sobre este franchise, foram lançadas diversas expansões e extras, como Far Cry Instincts e Far Cry Instintics: Evolution, ambos apenas para a Xbox, Far Cry Instincts: Predator, mas para a Xbox 360, Far Cry Vengeance para a Nintendo Wii, Far Cry 3: Blood Dragon para PC, PlayStation 3 e Xbox 360 e mais recente Far Cry Primal para PC, PlayStation 4 e Xbox One.

Fiquem com um trailer:

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