“Elysium” foi o mais recente filme que vi, uma mistura bem explosiva de Ficção Científica com Drama, mas com muita ação pelo meio. Como sabem sou um grande apreciador deste tipo de filmes e este título tinha sido recomendado por um amigo quando estávamos a falar sobre o jogo “The Surge” onde as personagens utilizam um exosqueleto para potenciar as capacidades do corpo humano, sendo que no filme isso também acontece.
Como já é um cliché nos filmes de
Ficção Cientifica, o Planeta Terra esgotou tudo o que tinha para proporcionar aos
seus habitantes, e neste título isso também acontece. No ano de 2159 a população
mundial vive em condições precárias e miseráveis. Foi criada uma estação
espacial (Elysium) algures na órbita do nosso planeta onde a vida é paradisíaca,
edénica e livre de doenças pois existe cura para todas elas, mas apenas ao
alcance dos terráqueos milionários. E é exatamente nesse ponto que se centra
toda a premissa do enredo, a população da Terra vive desesperada por alcançar o
Elysium procurando melhorar a sua vida, enquanto na estação espacial a Secretária
da Defesa Delacourt¸ representada por Jodie Foster (Sala de Pânico, A
Ilha de Nim) tenta a todo o custo ser nomeada Presidente.
Matt Damon (The Bourne Identity,
Perdido em Marte) no papel de Max um comum trabalhador com uma infância
problemática sofre um acidente na fábrica ficando infetado com níveis máximo de
radiação, sendo diagnosticado apenas 5 dias de vida. Perante isso, Max só
tem uma solução, alcançar Elysium mas o seu plano converge com
o da Delacourt
desencadeando uma verdadeira caça ao homem. De modo a conseguir ombrear com a
forças de segurança de Elysium e a minimizar o seu estado
frágil de saúde, Max recorre a Spider interpretado por Wagner
Moura (Tropa de Elite) que em troca de um trabalho quase suicida disponibiliza
um exosqueleto que aplicado no corpo humano consegue aumentar a força e
rapidez. Para saberem se Max consegue atingir os seus
objetivos terão que ver o filme.
Resumindo, não é um filme de
referência para o segmento que está envolto, mas é razoável e bem fácil de assistir
mesmo que não sejam os maiores fãs. O realizador Neill Blomkamp (Distrito 9,
Chappie) conseguiu passar a mensagem sobre a cada vez maior distância entre
pobres e ricos, o célere desenvolvimento tecnológico, a poluição e destruição
da natureza do planeta Terra e os atrozes atentados aos direitos humanos.
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