Recentemente vi o filme “O
Dia da Independência: Nova Ameaça” do realizador Roland Emmerich sabendo
apenas que se tratava de uma sequela do “O Dia da Independência” de 1996,
sim leram bem, foi lançado no longínquo ano
de 1996.
Não vou esconder que estava com
alguma ansiedade/curiosidade para o ver, pois para além de ser de um dos meus
géneros favoritos (Ficção Cientifica), o “O Dia da Independência” de 1996 foi
marcante para muitos cinéfilos, estando eu incluído nesse lote. Aliás, sempre
que passa na televisão consegue captar a nossa atenção, sendo daqueles filmes
que assistimos de boa vontade e com uma dose muito grande de nostalgia.
Perante este panorama, “O
Dia da Independência: Nova Ameaça” tinha que ser uma sequela à altura
do legado que foi deixado pelo seu antecessor, mas muito sinceramente, não foi.
Começando pelos atores, Will
Smith, o herói do filme de 1996 não participa neste, sendo substituído por
um conjunto de jovens que tem responsabilidades no desfecho final, mas nenhum
transmite o mesmo carisma e presença de Will Smith. Estou a falar de Liam
Hemsworth (da saga “The Hunger Games”), Maika
Monroe e Jessie T. Usher.
Relativamente ao filme, apesar
dos soberbos efeitos especiais indispensáveis neste tipo de pelicula, o
restante deixa muito a desejar. O contexto é simples, os extraterrestres atacam
novamente o nosso planeta com uma ameaça “ainda maior”, liderada por uma
rainha “ainda maior” e utilizando uma tecnologia “ainda mais avançada”. Os
humanos, 20 anos após a primeira tentativa de invasão de que foram alvo, têm
mais conhecimentos da raça dos alienígenas, utilizam sua tecnologia militar e pensam
que estão agora melhor preparados para conter esta nova ameaça, mas como seria
de esperar estão redondamente equivocados.
“O Dia da Independência: Nova
Ameaça” é daqueles filmes que são agradáveis de assistir, mas na minha
opinião é refém do tremendo sucesso que o antecessor alcançou. Atrevo-me até a
afirmar que se não existisse o filme de 1996, este seria melhor aceite por
todos, uma vez que as comparações são inevitáveis.
Fiquem com o trailer:
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