FILMES: 65 (2023) | A minha opinião

2.8.23

De volta aos filmes e séries e desta vez a escolha recaiu em 65, um filme sobre o qual eu que tinha algumas expetativas, sobretudo porque sou um entusiasta deste género de filmes e para além de ser com um ator que eu aprecio.

RESUMO

A história segue os passos do astronauta Mills (Adam Driver de Star Wars: Episódio IX - A Ascensão de Skywalker), o comandante de uma missão espacial de longa distância. Durante a viagem, a sua nave, com mais de trinta colonos a bordo, embate violentamente com um asteroide e Mills vê-se forçado a realizar uma aterragem de emergência, caindo completamente desgovernada num planeta incógnito. Inicialmente, Mills pensava que era o único sobrevivente, porém pouco depois, encontra a jovem Koa (Ariana Greenblatt de Barbie). Em conjunto, apercebem-se que, na verdade, fizeram uma longa viagem no tempo e foram transportados para o planeta Terra de há 65 milhões de anos atrás. O objetivo passa por descobrirem uma forma de regressar ao presente, mas os habitantes dessa altura, os ferozes dinossauros, não lhes facilitam em nada a tarefa.

Realizada por Scott Beck (Um Lugar Silencioso) e Bryan Woods (Boogeyman), 65 conta ainda com a participação de atores como Chloe Coleman (O Meu Espião) e Nika King (Investigação Criminal: Los Angeles).

OPINIÃO

Tal como referi em artigos de opinião anteriores, sou um grande fã de ficção científica e filmes ou séries deste género cativam-me sempre. Depois, o conceito e a ideia pareciam ser interessantes, pois quem não gosta de dinossauros! Por outro lado, depois do entusiasmo causado pela série The Last of Us, onde acompanhamos a jornada entre homem e criança, tentando sobrevier a todo o custo, sendo que em 65 isso também se verifica, só poderia ser um bom pronúncio. Portanto, muitos condimentos do meu agrado, porém será que o filme correspondeu às expetativas?

Na minha opinião, 65 esteve perto de o conseguir, mas faltou um pouco de “condimento” para ser uma receita no ponto. A trama é um clichê habitual, uma nave que de despenha com passageiros a bordo, poucos ou nenhuns sobreviventes e a necessidade de regressar a todo o custo. Quantas vezes já assistimos a isto em filmes ou séries. Inúmeras! Depois, a relação tensa e complicada entre o adulto e a criança, até que finalmente se entendem e ajudam-se mutuamente. Outra situação repetida por diversas ocasiões! Por fim, o fator que poderia ser diferenciador, os dinossauros e os perigos causados por eles. Em certa parte, foram interessantes, porém faltou serem mais desafiadores, ferozes e credíveis. Num fundo, estava à espera de mais, e o que me foi servido não me satisfez completamente.

No cômputo geral, 65 é um filme que se vê razoavelmente bem, mas nem por sombras consegue chegar a um patamar elevado. Tinha atributos para lá chegar, mas não conseguiram ser potenciados da forma correta e por isso, na minha opinião, não cruzou a meta num lugar de eleição, ficando-se apenas pelos serviços mínimos.

Em suma, 65 é daqueles filmes para se assistir uma vez, pensar um pouco e não guardar para memória futura, mas é apenas a minha opinião e gostos são gostos, não se discutem!


 
 

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