JOGOS: Dogfight: A Sausage Bomber Story | Análise

28.4.23

Dogfight: A Sausage Bomber Story foi o mais recente título a chegar às nossas mãos, na sua versão de Nintendo Switch, sob um lema tremendamente interessante: “Made by Experts - for full blast-em enjoyment!” algo como “Feito por especialistas – para uma diversão total!”

Desenvolvido pelos estúdios Katsu Entertainment LLC e publicado mundialmente pelos distribuidores Hound Picked Games, Dogfight: A Sausage Bomber Story é descrito pelos seus criadores como um verdadeiro deleite para os jogadores dos dias de hoje, do género side-scrolling shoot-‘em-up, rápido e vertiginoso, uma espécie de mistura inebriante de Metal Slug com Top Gun! Confusos? Pois também eu! Será que cumpre essa promessa?

do género side-scrolling shoot-‘em-up, rápido e vertiginoso, uma espécie de mistura inebriante de Metal Slug com Top Gun!

Dogfight: A Sausage Bomber Story resultou da dedicação dos seus criadores e foi disponibilizado precisamente 10 anos após o lançamento do título original, Sausage Bomber, que chegou apenas as plataformas mobile e PC. Agora, os estúdios de desenvolvimento, criaram uma sequela, num nível mais abrangente, mais ousado e desafiador, de modo a complementar esse hiato, chegando atualmente às restantes plataformas, Nintendo Switch, PlayStation e Xbox One Series.

Em termos de história, Dogfight: A Sausage Bomber Story é uma sequela direta do seu antecessor e ocorre precisamente dez anos após o término da Sausage War de onde saíram vitoriosos os Sausage Corps. A tecnologia trouxe paz e um enorme crescimento da ciência, indústria, medicina, dando início a uma era de prosperidade sem precedentes. Porém, como não podia deixar de ser, os fantasmas do passado voltam para assombrar o presente, ou seja, surge uma nova ameaça, desta vez a organização terrorista Vega Nation! Por isso, só resta uma opção, os Sausage Corps regressarem ao ativo, de modo a proteger o mundo de mais um constrangimento.

Por isso, só resta uma opção, os Sausage Corps regressarem ao ativo, de modo a proteger o mundo de mais um constrangimento

O jogador assume o papel de um de quatro pilotos e ao longo de nove missões, cada uma com inimigos distintos, onde o objetivo é apenas um e só um, aniquilar tudo que se opuser ao percurso do nosso avião. A diversão e a longevidade aumentam exponencialmente se recorrermos ao modo cooperativo (local ou online) até um máximo de 4 jogadores em simultâneo. Para cumprir o desígnio, o nosso avião pode combinar dois tipos de armamento diferentes, entre metralhadoras, bombas e outros, num total de 24 tipos distintos. Podem esperar um pouco do habitual neste género de jogo, ou seja, armas que disparam para trás, armas que disparam padrões de tiro, bombas com um fluxo constante, só para referir alguns pequenos exemplos.

O jogador assume o papel de um de quatro pilotos e ao longo de nove missões, cada uma com inimigos distintos

Os dissemelhantes tipos de armamento vão sendo desbloqueados ao longo da campanha e podem ser também melhorados, através de pequenos upgrades. Os inimigos são bastantes e variados, desde helicópteros, submarinos e, obviamente, aviões. No final de cada missão, enfrentamos o boss, de proporções dantescas, em verdadeiras batalhas épicas, onde temos a necessidade de destruir cada arma sequencialmente até completar a sua total exterminação. Mais clássico e tradicional não podia ser!

Dogfight: A Sausage Bomber Story possui uma jogabilidade simples e descomplexada, sendo apenas necessário pilotar o avião, evitar os tiros inimigos e disparar sobre os incautos. Simples, certo? Na verdade, até é, porém, existem alturas completamente caóticas, que é impossível não ser atingido. Duas situações interessantes que me apraz referenciar. Em primeiro lugar, a capacidade do nosso avião realizar um movimento de 180 graus, permitindo desviar do fogo adversário em momentos congestionados. Em segundo lugar, quando sofremos determinado nível de dano, existe um curto espaço de tempo para reparar o avião, pressionando rapidamente o respetivo botão no comando.

No final de cada missão, enfrentamos o boss, de proporções dantescas, em verdadeiras batalhas épicas

Visualmente, Dogfight: A Sausage Bomber Story é um título 2D muito colorido, recheado de cores garridas e vibrantes, com parecenças evidentes a desenhos animados pintados à mão. Os pequenos aviões estão muito bem recreados e as suas animações são esteticamente bastante competentes, incluindo a particularidade de os pilotos saltarem dos aviões quando estes são destruídos. Os cenários seguem igualmente o mesmo padrão de qualidade, repletos de minuciosos detalhes que conferem um carisma muito especial ao título. Uma nota para a possibilidade de desativar essas animações, quer dos veículos, quer dos cenários, permitindo ao jogador manter-se concentrado apenas no fogo inimigo, mas na minha opinião, retira a essência ao jogo. A nível sonoro, nada de transcendente e inovador, apenas cumpre os seus intentos. Ainda assim, a sua banda sonora, composta por Dale North, proporciona realmente um encanto especial. Uma palavra para a presença do idioma Português, o que é sempre de salientar.

Visualmente, Dogfight: A Sausage Bomber Story é um título 2D muito colorido, recheado de cores garridas e vibrantes

Em suma, Dogfight: A Sausage Bomber Story não inova nada no seu género, mas ao mesmo tempo proporciona momentos divertidos e bem-dispostos, sobretudo se jogado no modo cooperativo. É sem dúvida um título para ser apreciado em momentos que não dispomos muito tempo para longas jogatinas e para fazer uma pausa de outros títulos mais exigentes de demorados.

Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas

 

 

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