JOGOS: Jitsu Squad | Análise

6.1.23

Recentemente tivemos acesso a mais um jogo, desta vez o Jitsu Squad, descrito pela generalidade como um título beat 'em up cooperativo, com uma direção de arte cartoonesca, com um ritmo intenso e com batalhas caóticas!

Desenvolvido pelos Tanuki Creative Studio e publicado mundialmente pela ININ Games, Jitsu Squad de imediato faz recordar os clássicos side scroller beat 'em up de antigamente, bem populares nos anos 80 e/ou 90, nos salões de jogos.

A trama roda em torno da lendária Pedra Kusanagi, desejada por todos, uma vez contêm a alma de um poderoso demónio que concede poderes divinos a quem a encontrar. O feiticeiro Origami, conhecido por Lord of Darkness e Destroyer of Worlds, recrutou à força alguns guerreiros para fazerem o trabalho sujo por ele, amaldiçoando as suas almas e transformando-os em animais. Por sorte, um misterioso monge de nome Ramen, consegue salvar as almas dos quatros guerreiros, formando a Jitsu Squad.

Jitsu Squad é um jogo cooperativo, mas pode perfeitamente ser jogado a solo, alternando entre as diferentes personagens. Aliás, o modo Tag Team permite jogar localmente com um amigo, onde cada jogador escolhe duas personagens e vai alternando entre elas durante toda a campanha. Já que estamos a escrever sobre as personagens, convém indicar que estamos perante Hero, Baby, Jazz e Aros, respetivamente, um guaxinim ninja, uma coelhinha adorável, um ágil sapo e um robusto javali.

...convém indicar que estamos perante Hero, Baby, Jazz e Aros, respetivamente, um guaxinim ninja, uma coelhinha adorável, um ágil sapo e um robusto javali

O objetivo proposto ao jogador(es) é bem simples, ou seja, temos que enfrentar e derrotar hordas de inimigos, coletando orbs pelo caminho de modo a evoluir e aumentar as capacidades das personagens, derrotar o incauto principal e salvar o mundo! Mais simples que isto era impossível! Porém, no meio desta aparente simplicidade, surge o caos! Existem determinados momentos que o número de oponentes em simultâneo é realmente insano, originando efetivamente períodos caóticos, mas simultaneamente divertidos.

No decorrer da ação, as personagens vão garantido novos movimentos e habilidades, que juntando aos ataques em combos completamente avassaladores, quase os tornam invencíveis. Os comandos são bem descomplexados e fáceis, permitindo a todos, começar desde cedo a enfrentar os mauzões. O mais impressionante é que tudo funciona de uma forma assertiva e responsiva, mesmo até o mais complicado dos movimentos.

as personagens vão garantido novos movimentos e habilidades, que juntando aos ataques em combos completamente avassaladores

A direção de arte é outro aspeto que deve ser assinalado, uma vez que os gráficos são bastante coloridos, vibrantes e garridos, apesar da grande quantidade de situações que vão acontecendo simultaneamente no ecrã. O estilo cartoonesco está realmente bastante agradável e não fica nada atrás dos desenhos animados que passam nas televisões e que fazem as delícias de tantas crianças e até mesmo de adultos. A sonoplastia no geral está a um nível decente, quer os efeitos sonoros como a própria componente musical, cumprindo os seus intentos de uma forma adequada.

A longevidade foi a única situação que me desiludiu ligeiramente, uma vez que achei Jitsu Squad demasiado curto, apenas oito níveis. Apesar de serem intensos e enérgicos, são apenas oito e não muito longos. Para além disso, não existem grandes motivos para voltar a repetir a experiência, a não ser pela diversão que é proporcionada através do sempre apetecível modo cooperativo.

A direção de arte é outro aspeto que deve ser assinalado, uma vez que os gráficos são bastante coloridos, vibrantes e garridos

Resumindo, Jitsu Squad é um beat ‘em up intenso e com ação frenética, ideal para o jogador mais casual ou quando pretendemos fazer uma pausa de títulos mais exigentes e complexos. O modo cooperativo aumenta a diversão, sendo fantástico para ser jogado com amigos.

Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas


 
 

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