JOGOS: Death Stranding – Director’s Cut| Análise

6.10.21

Depois de maturar durante alguns anos, Death Stranding do carismático Hideo Kojima, chegou finalmente à PlayStation 5 para deliciar todos, sem exceção, quer aqueles que já vivenciaram esta magnifica experiência, quer aqueles que não se atreveram a jogar um dos melhores títulos lançados para a consola anterior.

Sem sombra de dúvidas que escrever sobre Kojima e dos seus títulos é sinónimo de algo brilhante, mesmo que todos saibamos que nem sempre o mais fascinante possa agradar a todos. Death Stranding foi um marco importante na história dos jogos, por vários motivos, mas sobretudo pela sua incrível e cativante história, pela sua fantástica qualidade gráfica e também pelo seu conjunto único de atores, que me atrevo mesmo a referir que nenhum outro título conseguiu reunir.

Esta nova versão, apelidada de Death Stranding - Director’s Cut, introduz uma série de novidades neste universo mágico de Kojima, no entanto, o que salta logo à vista é a melhoria do aspeto gráfico, que até já era claramente acima da média, porém, com a utilização do hardware mais potente e competente da consola de nova geração, permitiu esculpir um grafismo mais intenso e fascinante, dando uma roupagem ainda mais incrível a este título. De salientar que agora é possível optar por uma resolução 4K, com dois modos distintos, ou seja, podemos escolher entre a qualidade visual ou performance, onde a diferença reside essencialmente na taxa de fps.

A reconhecida capacidade da PlayStation 5 permitiu evoluir um dos poucos aspetos menos positivos do título, os tempos de espera dos carregamentos (loadings), que agora são quase instantâneos, bem como as viagens rápidas entre os diferentes locais. O uso do DualSense, também introduziu novas aspetos interessantes, como o uso dos gatilhos adaptativos em determinadas funções, assim como os sons e vibrações emitidas pelo próprio comando, dando melhores sensações e fazendo o jogador sentir-se mais imersivo e compenetrado na história.

A história mantêm a sua base, no entanto foram incluídas algumas missões secundárias ou extra, essencialmente baseadas no combate, viradas mais para a ação, com novas armas, numa tentativa de conferir a Death Stranding uma vertente mais dinâmica, afastando-se um pouco daquilo que foi apelidado no passado, um walking simulador. Ainda assim, não esperem passar do 8 para o 80, pois a essência e premissa são exatamente as mesmas, apenas possui um refrescamento mais sadio.

Ainda no campo das novidades, destaque para as Catapultas de Carga, um instrumento interessante que permite a Sam Porter Bridges atirar os pacotes para longas distâncias, a Rampa Quiral, onde o jogador pode obter alguma diversão fútil, mas ao mesmo tempo ultrapassar obstáculos complexos. Por fim, uma palavra especial para o Buddy Bot, o afável robot que nos auxilia durante o percurso, levando alguma da nossa carga. Não vos vou esconder, existem outras novidades, no entanto, prefiro que descubram por vocês mesmos quando se aventurarem pelo incrível e detalhado mapa de Death Stranding.

Resumindo, Death Stranding - Director’s Cut está claramente mais otimizado e preparado para proporcionar uma melhor e mais rica experiência a todos, seja aqueles que pretendam reviver aventuras ou aqueles que quiserem se estrear no mundo fantástico de Kojima.

Esta análise foi realizada através de uma cópia cedida pelo representante nacional de relações públicas da PlayStation Portugal.

 

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