O FC Porto deslocou-se a lisboa e empatou 1-1 no primeiro clássico da temporada da Liga BWIN.

Sérgio Conceição apresentou um onze sem grandes alterações, ao contrário do que se previa, sendo a nota de maior destaque, a titularidade de Jesús Corona no lugar do melhor marcador da equipa Toni Martínez.

Já todos nós sabemos que os clássicos nem sempre são bem jogados, pois a pressão é grande e este não fugiu a essa regra. É completamente inacreditável que aos 3 minutos da partida, já 3 jogadores tinham sido amarelados e ao fim dos primeiros 45 minutos, nada mais do que 7 amarelos mostrados. Obviamente o jogo ressentiu-se dessa situação, com muitas paragens, quezílias e confusões, mas no meu deste cenário, o Sporting CP foi quem mais fez pela vida e para além do golo marcado por Nuno Santos, o mesmo desperdiçou duas boas oportunidades, esbarrando em enormes defesas de Diogo Costa. Os dragões, que do meio campo para a frente contavam com elementos que jogaram muitos minutos nas suas seleções, viviam sobretudo da individualidade, mas apesar de uma ou outra ocasião, nunca descobriram o caminho do golo, saindo a perder para a segunda parte, mesmo depois de já terem entrado em campo Wilson Manafá e Sérgio Oliveira, para os lugares de Iván Marcano e Bruno Costa.

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Segunda metade em tudo semelhante, com os visitados sempre a espreitar as saídas rápidas para o ataque, sobretudo através dos seus velozes alas, porém os dragões apareceram mais afoitos e destemidos, equilibrando as operações. Já depois de ter entrado Toni Martínez para o lugar de João Mário, numa tentativa de chegar ao empate, o FC Porto consegue mesmo esse desidrato, através de um grande lance individual de Luiz Díaz, que depois de passar com classe por Pedro Porro, remate em arco para o fundo da baliza de Adán. Os verdes e brancos ainda tentaram chegar novamente à vantagem, mas Pepe e Diogo Costa, os elementos em maior destaque, anularam todas as investidas. Até final, nota para a expulsão por acumulação de amarelos para Toni Martínez mas sem influência no desfecho final da partida.

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Destaque individual para Diogo Costa, que na pior altura da sua equipa, realizou duas defesas de grande nível, mantendo os dragões na disputa do resultado. Do lado leonino, Matheus Nunes que parece que está sempre em alta rotação, foi um dos elementos que levou para a frente o jogo da sua equipa.

Em suma, um ponto mais somado, numa exibição sem grande chama, porém os dragões poderiam e deviam ter feito um pouco mais. Chegue-se a primeira jornada da Liga dos Campeões, onde os portistas se deslocam a Madrid, na quarta-feira para defrontar os campeões espanhóis do Atlético de Madrid.