A seleção portuguesa defrontou na Hungria o Catar, num encontro de caracter amigável, acabando por vencer por 1-3.

Fernando Santos alterou por completo o onze inicial, face ao jogo anterior e as notas de maior destaque foram a inclusão de Otávio e a presença de Danilo Pereira no eixo da defesa.

Portugal entrou em campo desinibido, sem a pressão da vitória, mas encontrou pela frente um adversário, que apesar de não possuir a mesma qualidade individual e coletiva, mostrava-se bastante atrevido no contra-ataque. Com muita posse de bola, mas com muitas dificuldades em criar verdadeiramente perigo, a seleção lusa dominava, mas faltava acertar com a baliza. Porém tudo mudou em apenas 2 minutos, pois André Silva primeiro e Otávio depois, marcaram dois belos golos de cabeça. Até o final parcial, nota ainda para a expulsão do guarda-redes Meshaal Barsham por falta sobre Gonçalo Guedes.

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Segunda parte menos intensa e mais mal jogada, com um ritmo mais lento e pachorrento, porém o domínio luso era ainda mais evidente, apesar de não ser traduzido em golos. Numa das raras descidas ao ataque, o Catar chegou ao golo, através de um pontapé de canto, onde Abdelkarim Hassan com uma cabeçada fulgurante, bate Anthony Lopes. O golo não mudou o rumo da partida e até final, já depois de algumas alterações em ambos os conjuntos, destaque para mais um golo de Portugal, desta vez apontado por Bruno Fernandes na marcação de uma grande penalidade e outra expulsão, desta vez para Khoukhi Boualem.

Destaque individual para Otávio, que na estreia marcou o seu primeiro golo, mas sobretudo pelo que fez nos primeiros 45 minutos, onde foi o mais esclarecido de todos. Do lado do Catar, Akram Afif, um jogador que já passou por Espanha e Bélgica, foi realmente quem mais agitou o jogo da sua seleção.

Em suma, vitória relativamente tranquila, num jogo amigável que serviu de teste para o próximo jogo frente ao Azerbaijão, que se realizará na próxima terça-feira.