O FC Porto deslocou-se ao Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas e empatou 1-1 com o Moreirense, atrasando-se na perseguição ao líder da Liga NOS.

Sérgio Conceição apresentou o mesmo onze que recebeu e venceu o V. Guimarães, sendo destaque novamente a presença de Nanú no lado direito da defesa fazendo derivar Manafá para o corredor esquerdo.

Os portistas sabiam que tinham que dar tudo de modo a não perder mais pontos na prova, mas normalmente os encontros no campo do Moreirense são sempre complicados, ainda assim os azuis e brancos entraram fortes, determinados e pressionantes, realizando 15/20 minutos de forte assédio ao adversário, porém sem grandes oportunidades. Passado esse tempo, os visitantes começaram-se a soltar da pressão e iniciaram algumas aproximações ao último reduto portista, sobretudo através de rápidas jogadas de contra-ataque, que foram sempre resolvidas com maior ou menor dificuldade por Pepe e Mbemba. Á passagem do minuto 37 e através de um pontapé de canto, Nahuel Ferraresi remate forte, fazendo o primeiro golo na partida, colocando os dragões em pressão até final da primeira parte, que foram tendo aqui e ali, alguns lances de perigo sem grande relevo.

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Na segunda parte exigia-se um FC Porto mais forte para dar a volta aos acontecimentos e nos primeiros minutos viu-se isso mesmo, tendo os dragões desperdiçados duas flagrantes ocasiões de golo. Com o passar do tempo, os jogadores dos dragões iam perdendo o discernimento, jogando cada vez mais com o coração do que com a razão, permitindo ao adversário, sempre muito sólido defensivamente, aplicar a mesma receita da primeira parte, saindo rápido para o ataque. Numa dessas tentativas, André Luís fintou mesmo Marchesín, mas Matheus Uribe num esforço sobrenatural conseguiu tirar o golo ao adversário. Já depois de muitas substituições e mudanças táticas, o FC Porto consegue empurrar o adversário para a sua área, sucedendo-se oportunidades de golo, porém este só apareceu na transformação de uma grande penalidade, marcada por Mehdi Taremi. Até final, os dragões chegaram a festejar a reviravolta, mas o golo de Toni Martínez foi anulado pelo VAR, fixando o resultado final em 1-1.

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Destaque individual para Matheus Uribe, que até jogou em zonas que não são propriamente as dele, no entanto correu quilómetros, esforçou-se e lutou até não ter forças. Do lado dos cónegos, Mateus Pasinato defendeu tudo o que havia para defender, com exceção da grande penalidade, sendo uns dos responsáveis pelo empate na partida.

Em suma, depois de algumas jornadas a recuperar a desvantagem pontual, os dragões voltam a escorregar e podem ter hipotecado de vez a conquista do Bicampeonato. O FC Porto volta aos jogos na próxima sexta-feira, recebendo em sua casa o Famalicão para mais uma jornada da Liga NOS.