O FC Porto deslocou-se ao Estádio do Marítimo e venceu o conjunto local por 1-2, recuperando assim o 2º lugar na tabela.
Sérgio Conceição fez apenas uma alteração ao onze que venceu a Juventus, tirando Otávio e fazendo entrar Luis Díaz.
Os desafios no Estádio do Marítimo são tradicionalmente complicados para a equipa portista e este não fugiu à regra. Face a uma equipa insular extremamente defensiva, agressiva e a jogar apenas para o ponto, os dragões passaram por dificuldades em fazer chegar o perigo à baliza de Amir. Apesar do domínio da partida, apenas aos 15 minutos, criou a primeira grande oportunidade e acabou mesmo por transformá-la no primeiro golo. Bola parada, confusão na grande área, Mehdi Taremi atrasa a bola para Matheus Uribe que remata para o fundo da baliza, apesar de ainda tocar no defesa madeirense. Mas o futebol tem destas coisas e pouco tempo depois, também na primeira grande aproximação à zona defensiva azul e branca, os insulares empatam a partida. Canto, desvio e a bola sobra para Léo Andrade, que sem dificuldades faz o 1-1, apesar de ser prontamente anulado pelo arbitro, no entanto, o VAR confirmou a sua legalidade. Até o final parcial, apesar do controlo dos dragões que acabariam com 75% de posse de bola, as oportunidades de perigo escasseavam, tendo sido a melhor um cabeceamento de Chancel Mbemba e a recarga de Mehdi Taremi, porém em ambas, Amir foi melhor e defendeu as duas.
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Segunda parte, muito semelhante à primeira, com muito domínio azul e branco, mas sem grandes oportunidades, face ao um Marítimo muito compacto defensivamente. Sem resultados à vista e a precisar de vencer, Sérgio Conceição estranhamente retira do campo um avançado, Moussa Marega e Sérgio Oliveira, colocando nos seus lugares Otávio e Francisco Conceição. O domínio ficou ainda acentuado e ambos os jogadores acabariam por ficar ligados ao desfecho final da partida. Ainda assim, os insulares tiveram duas grandes oportunidades na mesma jogada, mas Agustín Marchesín foi um gigante, fazendo duas grandes intervenções. Já bem perto do minuto 90, Francisco Conceição é derrubado na grande área e na marcação da grande penalidade, Otávio com muita frieza, não vacilou, dando a vitória aos dragões.
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Destaque individual para Agustín Marchesín, que apesar de ser um mero espectador durante praticante os 90 minutos, quando foi chamado a intervir, fê-lo com grande nível e permitiu aos dragões lutarem pelo resultado até ao final. Do lado dos insulares, Léo Andrade pelo golo oportuno que marcou e pelo bom trabalho defensivo, foi dos melhores da sua equipa.
Em suma, vitória arrancada a ferros e com a pontinha de sorte que tem faltado noutros jogos, que permitiu ao FC Porto recuperar o 2º lugar da prova. O FC Porto volta aos jogos no próximo sábado, recebendo o Sporting CP para mais uma jornada da Liga NOS.
2 comments
A equipa Portista deslocou-se à Madeira para defrontar o MARITIMO e como bem diz Carlos Silva neste canal NECTEP, um campo sempre tradicionalmente difícil e ainda que foi uma vitória arracada a ferros e também com uma pontinha de sorte. Sem dúvida que concordamos com a sua análise.
ResponderEliminarMas é certo que o FCPORTO fez um jogo de constante ataque e o adversário ia mantendo-se fechado na sua defensiva despachado a bola de quaquer maneira e com algumas transições rápidas causado calafrios aos Portistas. Apesar destas poucas situações o Porto dominava completamente o jogo, procurando o golo que lhe desse a vitória e aconteceu, foi através de penalti, sim, mas não deixa de ser merecido.
Foi uma vitória complicada, justa, sofrida e com uma dose de felicidade (sorte) mas também com merecimento, cumprindo mais um objectivo e arrecadando assim os três pontos em disputa. Abrindo também boas perspectivas para novos embates que se avizinham.
Agora quanto ao destaque individual aceitamos e concordamos com Carlos Silva que elege o Guarda-redes MARCHESIN quando foi chamado a intervir ele estava lá com boas defesas negando golo ao adversário.
Saudações desportivas e até à próxima.
Abracos.
Obrigado pelo comentário. Jogo tradicionalmente difícil e complicado para os portistas e este não foi diferente. Abraço
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