O FC Porto recebeu e venceu o Rio Ave, num desafio a contar para a 16ª jornada da Liga NOS, cimentando o 2º lugar na competição.

Sérgio Conceição apresentou o seu onze base, alterando apenas uma peça, Luis Díaz pelo lesionado Otávio.

Sabendo da importância do jogo, porque mais tarde havia o dérbi da segunda circular, os portistas entraram em campo a assumir o controlo da partida, dispondo de diversas oportunidades, algumas delas falhadas escandalosamente. Se aos 20/30 minutos, o resultado no marcador fosse 3-0 não escandalizaria ninguém, porém os avançados dos dragões foram sempre muito perdulários, levando ao desespero os seus adeptos. Os vila-condenses, com novo treinador, poucas ou nenhumas vezes saíram para o contra-ataque e apesar da boa qualidade individual da maior parte dos seus jogadores, o domínio do FC Porto era absoluto. Já bem perto do final parcial, eis que o golo surge. Zaidu Sanusi cruza com qualidade, Luis Díaz amortece no peito, Mehdi Taremi com tudo para marcar, permite a intervenção de Pawel Kieszek e na recarga Luis Díaz, mais rápido que todos, de carrinho empurra a bola para o fundo da baliza, estabelecendo o 1-0 ao intervalo.

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Segunda parte diferente, aparecendo em campo um Rio Ave mais solto e atrevido, contrastando com um FC Porto menos acutilante e mais resguardado, mantendo sempre o domínio das incidências da partida. Apesar das diferenças, os vila-condenses pouco incomodavam Agustín Marchesín, porém os dragões também não criavam tantas ocasiões de perigo como nos primeiros 45 minutos. Aos 74 minutos de jogo e já depois da substituição de Moussa Marega, Mehdi Taremi ganha na raça uma bola a Aderllan Santos, cruza atrasado para o remate fácil e colocado do recém-entrado Evanilson, marcando o golo da tranquilidade. Até ao final, o jogo resumiu-se a uma gestão da posse de bola, fixando o resultado em 2-0.

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Destaque individual para Mehdi Taremi, apesar de não ter realizado um jogo fulgurante e nem sequer ter marcado, o iraniano esteve nos dois golos, sendo uma vez mais importante na manobra ofensiva. Do lado vila-condense, Gelson Dala foi o mais inconformado e aquele que incomodou, ainda que de uma forma ligeira, o último reduto azul e branco.

Em suma, vitória justa, ainda que por números abaixo daquilo que deveria ter acontecido, sobretudo pelo volume ofensivo dos primeiros 45 minutos. O FC Porto volta aos jogos na próxima quinta-feira, deslocando-se ao Estádio do Jamor para defrontar a B SAD, numa partida a contar para a Liga NOS.