O FC Porto deslocou-se à ilha da Madeira, para defrontar o Nacional e venceu por 2-4 após prolongamento, avançando assim na prova.

Sérgio Conceição operou diversas alterações no onze base, colocando em campo Diogo Costa, Pepe, Malang Sarr, Marko Grujic, Luis Díaz e Toni Martinez, todos eles que não tinham sido titulares no encontro anterior.

Envoltos num ciclo de jogos infernais e com um clássico à porta, o FC Porto sabia que o ideal era marcar cedo e tentar acabar com a partida o mais rápido possível, por isso não foi de estranhar a atitude enérgica dos primeiros minutos, que valeram algumas boas oportunidades para abrir o ativo. Porém esse golo apenas surgiu aos 22 minutos, por intermédio de Luis Díaz, que concluiu com classe uma boa jogada individual. No entanto, os insulares responderam de imediato e na primeira vez que se aproximaram da baliza de Diogo Costa, empataram a partida, através de Bryan Róchez, depois de um bom trabalho a tirar Pepe da sua frente. Os dragões não baixaram o ritmo e a intensidade, mas todas as ocasiões criadas foram desperdiçadas, levando o empate para o intervalo.

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Nos segundos 45 minutos, mais do mesmo, ou seja, iniciativa total por parte dos azuis e brancos, mas faltava clarividência no último passe ou a finalizar as jogadas criadas. O Nacional defendia como podia e ia espreitando de quando em vez o contra-ataque. Curiosamente, na segunda grande aproximação dos insulares à grande área dos visitantes, novo golo, desta vez por Brayan Riascos que rematou forte para o fundo da baliza de Diogo Costa. Surpresa na Choupana, mas um grande revés para os visitados poucos minutos depois, com a expulsão por acumulação de amarelos do central Rui Correia, por falta sobre Toni Martínez. O domínio dos portistas ainda ficou mais evidente, mas o tempo passava e o golo do empate não surgia. Já depois de inúmeras alterações de parte a parte, eis que Sérgio Conceição lança Evanilson no minuto 88, após 20 segundos em campo e desmarcado com categoria por Mehdi Taremi, o jovem brasileiro aponta o 2-2. No período de descontos, um empurrão ao avançado iraniano do FC Porto dentro da grande área, foi avaliado pelo VAR que, no entanto, mas não mereceu ordem de marcação de castigo máximo, levando o jogo para prolongamento.

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Nos 30 minutos adicionais e depois de muito desgaste de ambas equipas, o FC Porto chega finalmente à vantagem, primeiro por Sérgio Oliveira, descoberto sem marcação à entrada da grande área, Otávio na marcação de um pontapé de canto, coloca a bola à mercê do internacional português, que remata forte e colocado sem hipóteses para Riccardo Piscitelli. Na segunda parte do prolongamento, novo golo azul e branco, agora por Mehdi Taremi que só teve de encostar para a baliza deserta, depois de mais um excelente trabalho de Otávio. Até final, nota para uma grande penalidade cometida por Mamadou Loum, porém na sua marcação Vincent Thill, o internacional luxemburguês permitiu a defesa a Diogo Costa, estabelecendo o resultado final em 2-4.

Destaque individual para Sérgio Oliveira, mais uma vez decisivo pelo golo que apontou no prolongamento, mas também pelas suas ações importantes na zona intermediária do terreno. Do lado insular, Pedrão foi um defesa que conseguiu sempre anular os avançados adversários e limpar a sua zona defensiva.

Resumindo, vitória justa, porém bastante complicada e com muito desgaste físico. O FC Porto volta aos jogos na próxima sexta-feira, recebendo no Estádio do Dragão o rival SL Benfica para mais uma jornada da Liga NOS.