JOGOS: Exit the Gungeon: Hello to Arms | Análise

27.11.20

Numa altura do ano em que os lançamentos não param e novidades são tantas, chegou até nós mais um jogo, desta vez Exit the Gungeon: Hello to Arms.

Exit the Gungeon é um título indie criado pelos estúdios de desenvolvimento Dodge Roll e publicado pela Devolver Digital, que já tinha sido lançado para outras plataformas no passado mês de março, porém agora foi disponibilizado para a PlayStation 4 e Xbox One.

Exit the Gungeon é descrito como sendo um pequeno “dungeon climber”, que traduzido à letra fica qualquer coisa como “trepador de masmorras”, cujos eventos ocorrem exatamente no final do seu antecessor, Enter the Gungeon. Se no primeiro título estávamos na presença de um jogo de plataformas com uma perspetiva “top-down”, em Exit the Gungeon a jogabilidade foi transformada em “sidescrolling”, sendo essa uma das principais novidades, para além de todo o conteúdo extra adicionado que falaremos mais à frente.

A história de Exit the Gungeon, tal como referido acima, ocorre logo após os acontecimentos do título anterior, onde o Gunslinger teve sucesso e matou o seu “eu” no futuro, porém o Lich reescreveu toda a história, originando que o Gungeon nunca fosse construído. Por essa razão, foi criada uma fratura na linha temporal e agora o Gungeon atual começa a desmoronar-se, por isso o objetivo agora é escapar a todo o custo e por todos os meios, tendo de derrotar todos os inimigos que aprecem no caminho.

Para assinalar o lançamento para as plataformas PlayStation 4 e Xbox One, os criadores optaram por incluir uma atualização, de nome Hello to Arms, que adiciona novas funcionalidade, modos de jogo e recursos extras. Desse update destacamos o modo de jogo Arsenal Mode que possibilita que todas as armas estejam disponíveis como loot que pode ser encontrado durante o desenrolar do jogo, mas também nas habituais lojas onde podem ser adquiridas pelo jogador. Outra novidade é a possibilidade de aceder duas vezes em cada nível à Bello’s Shop, permitindo ao jogador gastar o seu dinheiro virtual da forma que mais lhe convier, garantindo uma maior variedade de opções. Para além de tudo já referido, existe um novo boss opcional, o Glocktopus, um novo NPC, o Ledge Goblin com o seu minijogo, mais armas e itens.

A jogabilidade de Exit the Gungeon é frenética e intensa, bem ao estilo de jogos deste género, sempre com muita rapidez e com muita coisa a acontecer ao mesmo tempo no ecrã. Porém e apesar desse caos no nosso monitor, a jogabilidade traduz-se numa boa experiência e funciona de forma assertiva e responsiva. Graficamente, o seu estilo pixeliazado garante uma nostalgia salutar, fazendo-nos viajar no tempo e relembrar aventuras similares no passado, ou relembrar algumas das mais recentes e de grande sucesso como Shovel Knight ou Dead Cells. Uma palavra final para a sonoplastia, que adiciona sempre alguma emoção extra ao jogo, dando uma roupagem bastante condizente com o seu género. De salientar, pelo menos na versão que tivemos acesso, a de PlayStation 4, o idioma Português está incluído nos menus e informações do jogo, ainda que seja a versão de português do brasil, porém é sempre de enaltecer esse desígnio.

Resumindo, Exit the Gungeon: Hello to Arms é uma boa opção para aqueles momentos em que o jogador pretende experienciar um tipo de jogo mais casual, mas ao mesmo tempo desafiante e com um estilo de arte bem próprio fazendo lembrar outros tempos.

Esta análise foi realizada com uma cópia cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas.

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