DESPORTO: Liga NOS | Jornada 6 | Paços de Ferreira - FC Porto | Rescaldo e opinião

2.11.20

O FC Porto deslocou-se ao Estádio Capital do Móvel e perdeu por 3-2 frente a equipa do Paços de Ferreira atrasando-se ainda mais na classificação geral.

Mais uma vez, Sérgio Conceição alterou o onze inicial, desta vez colocando em campo Diogo Leite, Marko Grujic e Evanilson.

Num campo tradicionalmente difícil e complicado para os dragões, os portistas entraram demasiado expectantes e a tentarem perceber o que o adversário conseguia fazer. Os pacenses não se fizeram rogar e logo aos 11 minutos passaram para a frente do marcador, pelo israelita Dor Jan, aproveitando o corte errado de Jesús Corona. Os azuis e brancos claramente surpreendidos e muito desconcentrados na zona mais recuada do terreno, não conseguiam incomodar Jordi Martins, com exceção das bolas paradas, onde quase chegavam ao empate por duas ocasiões, primeiro no cabeceamento ao lado de Marko Grujic e depois num livre direto cobrado por Sérgio Oliveira onde a bola esbarrou no poste. O Paço de Ferreira a vencer não se remetia apenas ao processo defensivo e voltou à carga, chegando a marcar o segundo golo, anulado pelo VAR, porém não demoraria muito tempo a aumentar a vantagem, por Stephen Eustáquio num remate colocado. Mesmo antes do apito final, Otávio ganha uma grande penalidade e chamado a converter, Sérgio Oliveira reduz, colocando o resultado ao intervalo em 2-1.

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Visivelmente irritado com os seus jogadores, Sérgio Conceição faz duas alterações ao intervalo, colocando em campo Shoya Nakajima e Luis Díaz, nos lugares de Marko Grujic e Matheus Uribe, mas as alterações não produziram o efeito desejado, uma vez que quem criava mais perigo, continuava a ser o Paços de Ferreira. Completamente atónitos e sem conseguir jogar, os portistas cometeram mais um erro, desta vez Moussa Marega a cortar com a mão uma bola dentro da grande área. Chamado a bater, Bruno Costa engana Agustín Marchesín e aumenta a vantagem para os comandados de Pepa. O cariz do jogo não se alterou e nem os dois golos a mais que os portistas impediam os pacenses de criarem mais perigo que uns azuis e brancos irreconhecíveis. Até final, Otávio ainda reduziu numa bomba à entrada da área, mas claramente insuficiente para evitar uma derrota justa.

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Destaque individual para Agustín Marchesín, claramente o menos culpado numa noite de total desacerto da equipa. Do lado pacense, Stephen Eustáquio foi um gigante no meio campo, com qualidade no passe curto e longo, mas também a finalizar.

Em suma, pior que a derrota foi a forma displicente e sem chama que os jogadores portistas encararam uma partida que tinha sido apelidada de final pelo treinador. O FC Porto volta aos jogos na próxima terça feira, recebendo os franceses do Marselha para a 3ª jornada da Liga dos Campeões.


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2 comments

  1. É verdade. Uma equipa displicente sem chama, foi a forma como entrou na partida, conforme escreve no seu comentário Carlos Siva no Canal-NECTEP.
    A equipa Portista neste encontro com o PAÇOS FERREIRA, deixou muito a desejar, uma equipa amorfa, sem velocidade enfim: uma exibição muito fraca.
    A equipa Pacense jogou bem melhor que o Porto, chegando sempre primeiro à bola e também sempre em antecipação ao seu adversário. Portanto, vitória justa e merecida, não havendo margem para dúvidas.
    O destaque. Sim, o Guarda-redes MARCHESIN conforme descreve Carlos Silva. Fez algumas boas defesas e portanto merece ser destacado.
    Saudações desportivas e até à próxima.
    Abracos.

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    1. Obrigado pelo comentário. Há dias assim, levantar a cabeça e seguir em frente. Abraço

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