O FC Porto deslocou-se ao Estádio José de Alvalade e empatou 2-2 num desafio a contar para 4ª jornada da Liga NOS.

Sérgio Conceição foi obrigado a efetuar algumas alterações no onze, face às saídas do clube de Alex Telles e Danilo Pereira, entrando para os seus lugares Zaidu Sanusi e Matheus Uribe. Para além dessas mudanças, Agustín Marchesín recuperado também foi aposta, relegando para o banco de suplentes Diogo Costa.

O FC Porto entrou melhor na partida, com mais bola e jogando no meio campo ofensivo, mas cedo se percebeu que o jogo ia ser repartido. Logo aos 9 minutos, uma das muitas jogadas de contra-ataque dos leões resultou em golo, num belo remate de primeira de Nuno Santos. Os portistas não se atemorizaram e se o domínio da partida já lhes pertencia, ainda ficou mais evidente e acentuado, porém a equipa leonina mostrava-se confortável nessa situação, uma vez que a intenção passava em ferir o adversário através de jogadas rápidas. Aos 25 minutos e depois de algumas boas oportunidades desperdiçadas, Matheus Uribe servido superiormente por Zaidu Sanusi (a fazer lembrar Alex Telles) remata colocado de pé esquerdo restabelecendo a igualdade. Os azuis e brancos continuavam a ditar a leis do jogo, mas os verdes e brancos causavam sempre perigo assim que se aproximavam da grande área do visitante. Já bem perto do final parcial, Jesús Corona através da sua capacidade técnica, retira um adversário do caminho e pica a bola sobre Antonio Adán, colocando os dragões na frente do marcador. No entanto o intervalo não chegava sem o caso da partida, numa jogada onde Pedro Gonçalves cai na grande área, importunado por Zaidu Sanusi, o arbitro marca grande penalidade, expulsa o jogador nigeriano por acumulação de amarelos, mas o VAR intervém e aconselha o juiz a visionar as imagens, que decide anular a marcação o castiga máximo e retirar o amarelo a Zaidu Sanusi. No seguimento da decisão, Rubén Amorim é expulso por protestos.

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Os segundos 45 minutos foram claramente menos intensos e com os leões a assumirem as despesas da partida, correndo atrás do resultado. Os portistas até deram mostras de conseguir ampliar a vantagem, mas um número estranhamente elevado de perdas de bolas ou finalizações mal calibradas, impediram que isso acontecesse. O técnico leonino arriscou tudo ao retirar um dos três defesas centrais e o ala direito, colocando em campo mais jogadores ofensivos e o seu conjuntou melhorou, encostando os dragões à sua zona defensiva, superiormente liderada pelo incansável Pepe. Depois de muitas entradas e saídas de jogadores, na passagem do minuto 87, Agustín Marchesín defende para a frente um remate de calcanhar de Andraž Šporar e na recarga Luciano Vietto restabelece a igualdade. O FC Porto ainda teve duas boas ocasiões para voltar novamente à vantagem, mas os remates de Mehdi Taremi e Romário Baró, não levaram o caminho da baliza.

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Destaque individual para Pepe, que demonstra jogo após jogo que a idade parece não passar por ele, exibindo-se sempre a um nível alto. Do lado dos leões, enquanto teve energia e forças Nuno Mendes foi sempre uma seta veloz do seu lado esquerdo, importunando e causando muitas dificuldades aos adversários.

Em suma, foi um clássico que nem sempre foi bem jogado, aliás existiram imensos erros de parte a parte, mas foi uma partida que contou com todos os ingredientes necessários, golos, emoção, polémica, expulsões, ficando para a história o 2-2 como resultado final. O FC Porto volta aos jogos na próxima quarta-feira, deslocando-se ao Etihad Stadium para defrontar o colosso inglês Manchester City, na jornada inaugural da fase de grupos da Liga dos Campeões.