O FC Porto deslocou-se ao Estádio Cidade de Barcelos para defrontar o Gil Vicente e perdeu por 2-1, iniciando da pior forma a sua participação na Liga NOS.
Sérgio Conceição efetuou
três alterações em relação ao último onze apresentado, fazendo entrar Bruno
Costa para o lugar de Danilo Pereira, Otávio por Romário
Baró e Zé Luís por Moussa Marega.
O primeiro jogo é sempre importante
e talvez por isso mesmo, a pouca disposição de arriscar muito logo de inicio
era claramente visível, optando por uma toada mais de estudo de modo a escolher
a melhor forma de causar perigo. No entanto, a equipa gilista, bem organizada
no terreno, anulava com facilidade um frágil meio campo apresentado pelos
portistas, onde Sérgio Oliveira e Bruno Costa eram presas fáceis para
a robusta e povoada zona intermediária do Gil Vicente. Com mais posse de bola,
mas sempre pouco esclarecidos no ataque, os azuis e brancos tiveram nos pés algumas
chances, mas Zé Luís, Tiquinho Soares e Jesús Corona mostraram-se sempre
perdulários na hora de atirar a contar. Os gilistas iam ganhando motivação e se
não fosse Agustín Marchesín a realizar duas intervenções de grande nível
na mesma jogada, teriam chegado mesmo ao golo ainda nos primeiros 45 minutos.
Até ao final parcial, destaque para uma grande penalidade assinalada pelo
arbitro da partida, mas depois de recorrer ao VAR, decidiu alterar a sua
decisão.
Para os segundos 45 minutos, o FC
Porto sabia que tinha que mudar radicalmente a sua atitude, se queria
conquistar os três pontos. Os primeiros 10 minutos, mostraram isso mesmo,
aparecendo um FC Porto mais pressionante e com maior garra, conseguindo criar
pelo menos duas situações claras de golo, desperdiçadas em ambas por Tiquinho
Soares, ele que já tinha falhado duas oportunidades na primeira parte. Não
satisfeito, Sérgio Conceição fez duas alterações de uma assentada,
retirando Tiquinho Soares e Jesús Corona e fazendo entrar Luis Díaz
e Moussa Marega. Na primeira vez que o maliano toca na bola,
perde-a e origina o golo do Gil Vicente, apontado por Lourency
que finaliza uma rápida jogada de contra-ataque. Os portistas abanaram, mas não
caíram, procurando desde logo o golo do empate que viria a acontecer 13 minutos
depois, na marcação de uma grande penalidade, apontada por Alex Telles. Mas quando se
pensava no tudo por tudo azul e branco em busca do golo da vitória, eis que Bozhidar
Kraev, coloca novamente os gilistas na frente, aparecendo com algum à
vontade na área azul e branca e rematando sem hipóteses para o desamparado Agustín
Marchesín. Até final, para além da entrada de Fábio Silva, nada de mais
para assinalar, ficando a sensação que os azuis e brancos sentiram em demasia o
segundo golo sofrido, onde nem através do jogo direto incomodaram o
guarda-redes contrário.
Destaque individual para Agustín
Marchesín, que num jogo em que o FC Porto perdeu e o seu guarda-redes
foi o melhor, diz muito da fraca exibição azul e branca. Do lado do gilista, Lourency
foi sempre quem mais incomodou a zona mais recuada dos portistas, mostrando
muita velocidade e capacidade para desequilibrar.
Em suma, pior que a derrota foi
sem dúvida a pouca capacidade demonstrada em criar perigo e as poucas soluções
para desmontar a bem estruturada equipa gilista. O FC Porto volta aos jogos
já amanhã, na 2ª mão da 3ª Pré-Eliminatória da Liga dos Campeões, recebendo os
russos do FK Krasnodar, que apesar de estar em vantagem, terão que
abordar o jogo de forma mais assertiva.
2 comments
Bom. Aqui estamos novamente com o Canal-NECTEP e seu comentador habitual Carlos Silva.Como este diz foi pior a derrota que a pouca capacidade demonstrada pela equipa Portista. E as oportunidades que teve não conseguiu concretizar. O que é mau para uma equipa com aspirações.
ResponderEliminarAinda assim à um jogador a destacar conforme escreve Carlos Silva e eu concordo absolutamente, MARCHESIN.
Saudações desportivas e até à próxima.
Abraços.
Obrigado pelo comentário. Já passou, venha o próximo jogo... abraço
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