Sérgio Conceição efetuou diversas alterações em relação ao onze que defrontou e perdeu com o Gil Vicente para a 1ª Jornada da Liga NOS, fazendo alinhar de inicio Renzo Saravia, Luis Díaz e Shoya Nakajima e nem sequer incluindo no banco de suplentes os titulares no campeonato, Otávio e Tiquinho Soares.

Com uma vantagem algo confortável devido à vitória por 0-1 no jogo da primeira mão na Rússia, os portistas sabiam que a abordagem a este desafio poderia ser mais cautelosa, privilegiando a posse de bola e controlo do meio campo, mas o golo do adversário, apontado por Tonny Vilhena logo aos 3 minutos e no primeiro remate à baliza, precipitou a estratégia. Com a eliminatória empatada, restava ao FC Porto continuar a tentar encontrar os caminhos da baliza do oponente, sem descurar o processo defensivo, mas na segunda vez que os russos se acercam da baliza de Agustín Marchesín, fazem o 0-2 gelando por completo, passando para a frente a eliminatória e ficando com vantagem nos golos fora. O FC Porto abanou e apesar de assumir a iniciativa da partida, não conseguia importunar a baliza do adversário. Quando tudo parecia estar mal, eis que surge mais um golo do FK Krasnodar, marcado novamente pelo jovem de 19 anos Shapi Suleymanov, que bisava assim na partida. Três oportunidades, três remates, três golos, que a este nível é obviamente fatal. Antes do intervalo, Sérgio Conceição substitui Renzo Saravia por Zé Luís, numa tentativa de dar mais acutilância atacante à equipa, mas o resultado parcial foi mesmo 0-3.

imagem fcporto.pt

 

Pedir uma segunda parte completamente transfigurada era o mínimo que se podia exigir a uma equipa portista completamente irreconhecível, mas para pior ainda mais a situação, logo nos minutos iniciais, Sérgio Oliveira lesiona-se e é obrigado a sair, entrando para o seu lugar Matheus Uribe, estreando-se com o símbolo do FC Porto. Muitas contrariedades e poderia ainda ficar pior, caso Agustín Marchesín não realizasse um defesa incrível, negando o 0-4. Curiosamente, a partir desse momento, sempre mais com o coração do que com a razão, os azuis e brancos encostaram os russos à sua área e as oportunidades sucederam-se. Aconteceram 2 golos, Zé Luís e Luis Díaz, que ainda deram alguma esperança, mas o terceiro golo, que daria o apuramento, não apareceu. No tudo por tudo ainda entrou Vincent Aboubakar mas também ele não conseguiu ajudar a sua equipa a chegar ao objetivo.

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Destaque individual para Shoya Nakajima, que apesar de não ter realizado uma exibição fantástica, aliás perdeu algumas bolas e realizou alguns passes errados, nunca se escondeu da partida, assumindo a construção do jogo e dando alguma velocidade à partida. Do lado russo, destaque para o miúdo de 19 anos Shapi Suleymanov que marcar 2 golos numa competição desta dimensão, é sempre de assinalar.