O FC Porto deslocou-se ao Estádio Municipal de Portimão e venceu o Portimonense por 0-3, mantendo-se na luta pela conquista do título.
Sérgio Conceição voltou a
efetuar duas alterações ao onze base, saindo Felipe (a cumprir um jogo
de castigo) entrando Wilson Manafá e saindo Otávio,
entrando para o seu lugar Yacine Brahimi.
Os jogos que intercalam as
eliminatórias das provas europeias, por norma são sempre complicados, pois para
além da exigência natural da partida, é inevitável que o pensamento dos
jogadores se vire para o jogo europeu, no entanto os portistas sabiam que
tinham que ganhar esta partida ou corriam o risco de se afastarem de vez da
luta pelo título. Assumindo a posse de bola, mas sem atacar desmesuradamente,
os azuis e brancos procuravam explorar as falhas defensivas da equipa de
Portimão e na primeira oportunidade, primeiro golo. Moussa Marega
desmarca-se, cruza atrasado, aparecendo Yacine Brahimi a rematar para o
primeiro da partida. O ideal para uma equipa que se nota que tem muitos minutos
de jogo nas pernas é marcar cedo e o golo logo aos 15 minutos, permitiu aos
portistas adotar uma postura mais tranquila no jogo. Os algarvios, que tem um
bom fio de jogo, assumiram as despesas da partida e apesar de muita posse e
bolas paradas, nunca conseguiram verdadeiramente importunar a zona recuada azul
e branca, que se impuseram claramente nessa área, ganhando a maioria dos
lances.
imagem fcporto.pt
O resultado parcial obrigava
total concentração e os jogadores azuis e brancos sabiam que não podiam
vacilar. A toada do jogo manteve-se, com o Portimonense a assumir o controlo do
jogo, mas os portistas mostravam-se sempre intransponíveis na zona mais
recuada. A dança das substituições começava e Sérgio Conceição tira da
partida Jesús Corona e Tiquinho Soares fazendo entrar Otávio
e Fernando Andrade. O golo da tranquilidade apareceu por
intermédio de Moussa Marega que desmarcado com mestria por Alex Telles,
pica a bola por cima de Ricardo Ferreira, para o 0-2. Até
final, nota para mais um golo, de Héctor Herrera, que empurra para a
baliza depois de um cabeceamento de Éder Militão defendido para a frente
por Ricardo
Ferreira.
imagem fcporto.pt
Destaque individual para Moussa
Marega, que para além de marcar e assistir, foi exemplar ao correr quilómetros
e desgastando a equipa adversária. Do lado algarvio, destaque para Aylton
Boa Morte que fazendo uso da sua velocidade e capacidade técnica, foi
um autentico quebra cabeças para os defesas contrários.
Resumindo, vitória importante
onde o resultado foi claramente melhor do que a exibição, sendo algo exagerado
para aquilo que o adversário realizou. Na próxima quarta-feira, o FC
Porto tem mais um jogo decisivo frente aos ingleses do Liverpool,
para a Liga dos Campeões, onde necessitam de recuperar de uma
desvantagem de dois golos.
2 comments
Conforme escreve Carlos Siva-NECTEP, foi uma vitória importante onde o resultado foi melhor que a exibição. Concordo inteiramente com o que escreve. A equipa Portista jogou o quanto basta, controlou bem o jogo, embora com boa réplica do
ResponderEliminarPotimonense que talvez até merecesse um golo. Mas, ao fim e ao cabo vitória justa e merecida do FCPORTO cumprindo o objectivo principal, ganhar os três pontos em disputa.
O destaque individual vai para o Marega, conforme escreve Carlos Silva na sua crónica. E eu Miro Silva concordo plenamente. Marega jogou marcou e assistiu para marcar fez um bom jogo. Portanto merece o destaque individual do jogo.
Saudações desportivas e até à próxima.
Abraços.
Obrigado pelo comentário. Mais uma vitória rumo ao objetivo. abraço
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