O FC Porto recebeu a Roma, na segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, e conseguiu vencer a eliminatória, graças a um golo no prolongamento.
Sérgio Conceição
apresentou algumas mudanças no onze azul e branco, retirando Wilson
Manafá, Óliver Torres, Yacine Brahimi e Adrián López fazendo
entrar Éder Militão, Danilo Pereira, Otávio e Tiquinho Soares.
Eusebio Di Francesco
tinha avisado na conferência de antevisão do jogo que era importante defender
bem e apresentou um onze com três centrais e dois médios defensivos, dando a
iniciativa à equipa portista. Perante esse cenário e o resultado alcançado na
primeira mão, não restava outra alternativa ao FC Porto que atacar desde
o apito inicial. Nem sempre com a clarividência mais correta e até algo
atabalhoado, os portistas carregavam de todas as formas de modo a criar perigo
para a baliza de Robin Olsen, no entanto apesar das oportunidades irem surgindo,
nenhuma levou o desfecho pretendido. Á passagem do minuto 26, Moussa
Marega recupera uma bola no meio campo ofensivo, passa-a para Jesús
Corona, que devolve para o maliano, que com mestria serviu Tiquinho
Soares para o primeiro da noite. Primeiro golo e primeira explosão de
alegria no Estádio do Dragão, no entanto dez minutos após a euforia, um
balde de água fria caiu sobre todos. Éder Militão, comete grande
penalidade escusada sobre Diego Perotti e chamado a cobrar o
castigo máximo, Daniele De Rossi não perdoou. O golo sofrido abalou a confiança
dos portistas que nunca mais conseguiram encontrar o caminho para a baliza
adversária até o final do tempo parcial.
imagem fcporto.pt
Para a segunda metade, pedia-se
um FC
Porto mais determinado e sobretudo que marcasse um golo o mais rápido
possível. Depois de algumas oportunidades desperdiçadas, à passagem do minuto
52, Moussa
Marega marca mesmo, empatando a eliminatória. Jogada individual de Jesús
Corona, que depois de partir os rins a Rick Karsdorp, centrou
com as medidas certas para o maliano fazer o 2-1. Os portistas não abradaram o
ritmo elevado e continuaram o assalto à baliza adversário, sucedendo-se
ocasiões para marcar o terceiro, mas por falta de assertividade na altura de
colocar a bola no fundo da baliza ou por excelentes intervenções de Robin
Olsen, o 2-1 foi-se arrastando até final dos 90 minutos, obrigando a um
penoso prolongamento.
imagem fcporto.pt
No prolongamento, talvez porque o
esforço efetuado nos 90 minutos começou a fazer-se sentir nas pernas dos
jogadores azuis e brancos, a Roma teve as suas melhores
oportunidades, todas elas com um denominador comum, Edin Dzeko, que esteve
presente em todos os lances mais perigoso e não conseguiu atirar a contar. No
entanto para os instantes finais estava reservado o melhor da noite. Num lance
aparentemente sem perigo, Maxi Pereira, que entretanto tinha
entrado na equipa, remata cruzado e Alessandro Florenzi precipitadamente
puxa Fernando
Andrade. Chamado a marcar, Alix Telles não vacila e coloca o FC
Porto nos quartos de final da competição milionária.
imagem fcporto.pt
Destaque individual para Moussa
Marega, marcou cum golo importante, trabalhou e correu quilómetros, nem
parece que esteve parado cerca de um mês devido a lesão. Do lado romano, Edin
Dzeko apesar de perdulário, foi sempre o mais perigoso e difícil de
travar.
Em suma, vitória da vontade,
determinação e do crer, onde os jogadores lutaram até a exaustão sendo
premiados nos minutos finais do prolongamento, colocando justiça na passagem da
eliminatória. O FC Porto está entre as melhores oito equipas da europa e
aguarda com expectativa o sorteio. Domingo, voltam os jogos para a Liga
NOS, numa deslocação ao reduto do último classificado e quase
condenado, Feirense.
2 comments
Acho que o FCPORTO fez um jogo espectacular, isto na minha opinião.
ResponderEliminarFoi talvez dos melhores jogos de futebol realizados ultimamente pelos Portistas. Pena é, ter tantas oportunidades e não ser concretizadas em golo, tendo que levar o jogo para o prolongamento. Mas, pronto, o objectivo foi cumprido e o FCPORTO passa assim aos quartos de final da liga dos campeões de forma justa e merecida.
No destaque individual(embora todo o colectivo jogou bem) vai para MAREGA, conforme destaca Carlos Silva-NECTEP na seu comentário, o que concordo plenamente. Está correcto sim, depois de um mês parado veio com toda a força mostrando todo o seu folgor fisico, neste jogo importante.
Saudações desportivas e até à próxima.
Abraços.
Obrigado pelo comentário. Sem dúvida uma grande exibição. Abraço
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