O FC Porto deslocou-se ao Estádio Olimpico para defrontar a Roma, na primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, e acabou derrota por 2-1.
Face às ausências de Jésus
Corona por castigo e Moussa Marega por lesão, Sérgio
Conceição foi obrigado a efetuar algumas alterações, colocando em campo
Fernando
Andrade e Otávio.
Ao contrário que seria expectável,
o FC
Porto apresentou-se no sistema habitual para os jogos da Liga
NOS, com dois avançados, numa tentativa de surpreender o adversário. No
entanto, todos sabemos como jogam as equipas italianas, sempre muito compactas
defensivamente, robustas nos duelos individuais e físicos e cínicas no momento
de contra-atacar. O cenário estava lançado e os portistas apresentaram sempre
muitas dificuldades para ter a posse de bola, pois a pressão exercida pelos
romanos era muito intensa. As oportunidades de golos escascaram para ambos os
lados, apesar de os italianos terem estado sempre por cima e inclusive tendo
mandado uma bola ao poste da baliza de Iker Casillas.
imagem fcporto.pt
Para a segunda metade e com o
resultado em branco, serie esperado que a equipa que joga em casa arriscasse um
pouco mais, mas curiosamente, foi o FC Porto a assumir a ritmo as
despesas da partida, mas sendo um domínio mais consentido do que por mérito dos
portistas. Dando a iniciativa do jogo ao adversário, os romanos esperavam
aproveitar os ataques rápidos e a matreirice italiana e em certa parte isso
veio a verificar-se. A sensivelmente 20 minutos dos 90, tudo precipitou num
ápice, primeiro a lesão de Yacine Brahimi, vamos ver por quanto
tempo irá esta afastado da equipa, depois em 10 minutos 3 golos, dois para a Roma,
através do menino de 19 anos Nicolò Zaniolo e um para o FC
Porto, pelo o inesperado Adrián López, que fez renascer a esperança
para o desafio da segunda mão a disputar no Estádio do Dragão. Uma
palavra de apreço para Sérgio Conceição que perante um
cenário de derrota com golo, o que é importante numa eliminatória, apostou
todas as fichas na tentativa de empatar a partida, não se remetendo ao processo
defensivo, segurando a desvantagem mínima.
imagem fcporto.pt
Destaque individual para Éder
Militão, apesar de ser visível a todos que não é o mesmo jogador quando
joga a Central, no entanto trabalha, corre, ataca, recupera, defende com nenhum
outro nesta equipa azul e branca. Do lado Romano, obviamente que Nicolò
Zaniolo foi o destaque, sobretudo pelos golos que marcou.
Resumindo, resultado amargo por vários
motivos, primeiro porque ficou claramente provado que o FC Porto é superior aos
italianos, segundo porque mesmo a jogar com menos fulgor que outras partidas
poderiam ter conquistado outro resultado. Ainda assim, a derrota tangencial permite
alguma esperança para o jogo da 1ª mão. O FC Porto volta a jogar no próximo
sábado, frente ao Vitória de Setúbal num jogo a contar para a Liga
NOS.
2 comments
O FCPORTO Podia e deveria ter feito mais, pois ficou provado que tem equipa para levar de vencida esta equipa da ROMA. Porém, o futebol é isto, nem sempre ganha quem tem mais posse de bola ou joga melhor que o adversário.
ResponderEliminarMas, como escreve Carlos Silva-NECTEP nos belos comentários fica a esperança de um bom resultado e a passagem de eliminatória a fase seguite da prova.
Saudações desportivas e até à próxima.
Obrigado pelo comentário. Vamos aguardar pelo jogo da segunda mão... Abraço
Eliminar