DESPORTO: Liga dos Campeões | Roma - FC Porto | Rescaldo e opinião

13.2.19


O FC Porto deslocou-se ao Estádio Olimpico para defrontar a Roma, na primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, e acabou derrota por 2-1.

Face às ausências de Jésus Corona por castigo e Moussa Marega por lesão, Sérgio Conceição foi obrigado a efetuar algumas alterações, colocando em campo Fernando Andrade e Otávio.

Ao contrário que seria expectável, o FC Porto apresentou-se no sistema habitual para os jogos da Liga NOS, com dois avançados, numa tentativa de surpreender o adversário. No entanto, todos sabemos como jogam as equipas italianas, sempre muito compactas defensivamente, robustas nos duelos individuais e físicos e cínicas no momento de contra-atacar. O cenário estava lançado e os portistas apresentaram sempre muitas dificuldades para ter a posse de bola, pois a pressão exercida pelos romanos era muito intensa. As oportunidades de golos escascaram para ambos os lados, apesar de os italianos terem estado sempre por cima e inclusive tendo mandado uma bola ao poste da baliza de Iker Casillas.

imagem fcporto.pt
 
Para a segunda metade e com o resultado em branco, serie esperado que a equipa que joga em casa arriscasse um pouco mais, mas curiosamente, foi o FC Porto a assumir a ritmo as despesas da partida, mas sendo um domínio mais consentido do que por mérito dos portistas. Dando a iniciativa do jogo ao adversário, os romanos esperavam aproveitar os ataques rápidos e a matreirice italiana e em certa parte isso veio a verificar-se. A sensivelmente 20 minutos dos 90, tudo precipitou num ápice, primeiro a lesão de Yacine Brahimi, vamos ver por quanto tempo irá esta afastado da equipa, depois em 10 minutos 3 golos, dois para a Roma, através do menino de 19 anos Nicolò Zaniolo e um para o FC Porto, pelo o inesperado Adrián López, que fez renascer a esperança para o desafio da segunda mão a disputar no Estádio do Dragão. Uma palavra de apreço para Sérgio Conceição que perante um cenário de derrota com golo, o que é importante numa eliminatória, apostou todas as fichas na tentativa de empatar a partida, não se remetendo ao processo defensivo, segurando a desvantagem mínima.

imagem fcporto.pt
 
Destaque individual para Éder Militão, apesar de ser visível a todos que não é o mesmo jogador quando joga a Central, no entanto trabalha, corre, ataca, recupera, defende com nenhum outro nesta equipa azul e branca. Do lado Romano, obviamente que Nicolò Zaniolo foi o destaque, sobretudo pelos golos que marcou.

Resumindo, resultado amargo por vários motivos, primeiro porque ficou claramente provado que o FC Porto é superior aos italianos, segundo porque mesmo a jogar com menos fulgor que outras partidas poderiam ter conquistado outro resultado. Ainda assim, a derrota tangencial permite alguma esperança para o jogo da 1ª mão. O FC Porto volta a jogar no próximo sábado, frente ao Vitória de Setúbal num jogo a contar para a Liga NOS.

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2 comments

  1. O FCPORTO Podia e deveria ter feito mais, pois ficou provado que tem equipa para levar de vencida esta equipa da ROMA. Porém, o futebol é isto, nem sempre ganha quem tem mais posse de bola ou joga melhor que o adversário.
    Mas, como escreve Carlos Silva-NECTEP nos belos comentários fica a esperança de um bom resultado e a passagem de eliminatória a fase seguite da prova.
    Saudações desportivas e até à próxima.

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    1. Obrigado pelo comentário. Vamos aguardar pelo jogo da segunda mão... Abraço

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