Sérgio Conceição apresentou algumas novidades no onze inicial, colocando em campo jogadores com poucos minutos, como Diogo Leite, Sérgio Oliveira, Hernâni e Adrián López, tendo entrando mais tarde na partida, Chidozie, Jorge e André Pereira.

Jogar na Turquia é sempre complicado, mesmo que para o FC Porto no plano desportivo nada se alterar independentemente do resultado final, no entanto a nível financeiro é sempre importante alcançar o melhor resultado, para além do prestigio que confere à equipa. Os turcos, apesar de só estar em perigo de falhar a qualificação para a Liga Europa, caso o Lokomotiv vencesse na Alemanha o Schalke 04, começaram o jogo ao ataque, obrigando a recuar os portistas. Muitos erros, quer por parte da zona defensiva azul e branca, quer dos avançados turcos e mesmo da equipa da arbitragem, marcaram os primeiros 45 minutos. Aos poucos e com muitas dificuldades, o FC Porto foi aliviando a pressão e chegou mesmo ao primeiro golo, por Felipe a desviar de cabeça um livre lateral, superiormente executado pelo inevitável Alex Telles. Os turcos sentiram o golo e os portistas assumiram a posse de bola, mas sem incomodar o ultimo reduto do Galatasaray. Minutos antes do intervalo, mais dois golos de grande penalidade, um para cada lado, primeiro Moussa Marega e depois Sofiane Féghouli, ambos a castigar faltas duvidosas dentro da grande área.

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Com o golo marcado nos últimos instantes, os turcos sentiram que podiam virar o resultado na segunda parte e por isso entraram novamente autoritários e pressionantes, desperdiçando algumas oportunidades claras de golo. No entanto, tal como se sucedeu nos primeiros 45 minutos, o FC Porto chegou a terceiro golo com facilidade, através de uma rápida jogada de contra-ataque, Moussa Marega tabela com Hernâni, que oferece o golo a Sérgio Oliveira. Mas desistir não é uma forma de estar dos clubes turcos e em poucos minutos, o Galatasaray reduz, através do suíço Eren Derdiyok. Dois minutos volvidos, nova grande penalidade, mas desta vez Sofiane Féghouli não conseguiu bater Iker Casillas. Até final, sinal mais para o conjunto turco, mas o resultado nunca mais se alterou.

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Destaque individual para Hêrnani que apesar não ter realizado uma grande exibição, esteve diretamente ligado a dois dos três golos apontados pelo conjunto azul e branco, provando a sua utilidade no plantel portista. Do lado turco, Sofiane Féghouli foi um autêntico pesadelo para a zona recuada do FC Porto, quer do lado esquerdo e mais tarde no lado direito.

Em resumo, resultado melhor do que a exibição, jogando com uma equipa recheada de elementos com poucos minutos nas pernas, mas que mesmo assim foi possível garantir a 5ª vitória consecutiva na Liga dos Campeões, 12ª em todas as competições. O FC Porto volta a entrar em ação no sábado, deslocando-se aos Açores para defrontar o Santa Clara, em mais uma jornada da Liga NOS.