Sérgio Conceição fez regressar ao onze inicial Tiquinho Soares, relegando para o banco de suplentes Héctor Herrera, voltando ao esquema com dois avançados.

Se ainda restavam dúvidas, elas foram todas dissipadas neste jogo de líderes, pois o Braga provou em plena casa do atual Campeão Nacional, que tem equipa para lutar pelo título. Os portistas entraram determinados e mesmo sem criar grandes oportunidades de golos, o domínio do jogo pertencia-lhes. Aos poucos, os bracarenses foram-se libertando da pressão e conseguiram em largos períodos ter algum ascendente na partida. As oportunidades, ainda que em número reduzido, foram aparecendo em ambas as áreas, mas os guarda-redes das respetivas equipas iam conseguindo evitar os golos. Um bom espetáculo, ainda que o tempo parcial tivesse terminado 0-0, faltando o golo.

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Para a segunda metade só se podia pedir mais do mesmo, de preferência com golos. Tal como na primeira parte, os FC Porto entrou melhor, mais pressionante e autoritário, querendo impor a sua lei, mas aos poucos os bracarenses iam conseguindo sacudir a pressão. Sensivelmente à passagem dos 60 minutos, Sérgio Conceição deu sinais de querer ganhar a partida, retirando Maxi Pereira fazendo entrar a arma pouco secreta dos últimos jogos, Otávio, recuando Jesús Corona para a posição de falso lateral direito e pouco tempo depois lançou Héctor Herrera para o lugar de Yacine Brahimi. O jogo dos azuis e brancos foi mais acutilante, mas curiosamente foi o Braga a desperdiçar a melhor oportunidade, com Franségio a enviar a bola à barra de Iker Casillas. A partir desse momento, os portistas uniram-se e partiram para cima dos bracarenses e quando já todos pensavam que o 0-0 ia ser o resultado final, eis que surge Otávio que com um toque de magia tira Wilson Eduardo do caminho, cruzando com régua e esquadro para a entrada fulgurante de Tiquinho Soares, que de cabeça faz balançar as redes e dá a vitória ao FC Porto.

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Destaque individual para Tiquinho Soares, não pelo que jogou, mas sim pelo golo decisivo que apontou, permitindo aos portistas não só ganhar a partida como ficarem isolados na liderança da Liga NOS. Do lado bracarense, Ricardo Esgaio sempre lutador e trabalhador, deu sempre muitas dores de cabeça a Alex Telles e ainda teve oportunidade de deixar a sua marca no jogo, mas a bola embateu com estrondo no poste.

Mais uma vitória importante, suada e difícil, onde claramente a estrelinha de campeão esteve com o FC Porto, no entanto não existem campeões sem sorte. O FC Porto tem agora um período de descanso, bem merecido e oportuno, voltando à competição, apenas no dia 24 de novembro, num jogo a contar para a Taça de Portugal, frente ao Belenenses.