O FC Porto deslocou-se a Moscovo e derrotou por 1-3 o Lokomotiv local, na terceira jornada da Liga dos Campeões, isolando-se no primeiro lugar do grupo.
Sérgio Conceição apresentou
duas novidades em relação onze que normalmente utiliza, fazendo alinhar de
inicio Jesús Corona e Óliver Torres.
Os portistas entraram na partida
de uma forma personalizada e autoritária, tentando desde logo assumir as
despesas do encontro, mesmo apresentando algumas dificuldades na adaptação ao
terreno de jogo. Na primeira vez em que os russos se acercaram da grande área
azul e branca, Alex Telles comete grande penalidade, mas na conversão da
mesma, Manuel Fernandes não conseguiu desfeitear a Iker
Casillas. Essa defesa teve o condão de unir ainda mais os portistas que
partiram para uns 20/25 minutos pressionantes e autoritários, em que a posse de
bola chegou mesmo aos 70%, período em que conseguiram marcar dois golos,
primeiro de grande penalidade apontada por Moussa Marega, o segundo através de
um cabeceamento por Héctor Herrera. Quando tudo apontava para ser um final de
primeira parte tranquilo, o Lokomotiv reduziu através de Anton
Miranchuk, depois de um erro defensivo de Éder Militão. O 1-2
manteve-se até ao fim dos 45 minutos, mas o FC Porto nunca mais foi
dominador.
imagem fcporto.pt
Um golo é sempre importante em
qualquer altura de um encontro, mas depois regressar do intervalo e marcar logo
na primeira jogada de perigo, anulando qualquer tipo de reação por parte do
adversário, é muito valioso. Aos 47 minutos, Yacine Brahimi através de
um passe magistral, isola Jésus Corona que no frente a frente
com Guilherme,
não perdoa e faz o 1-3. Depois desta entrada, os azuis e brancos abrandaram,
gerindo todas as ocorrências da partida e só não ampliaram ainda mais a
vantagem, por culpa própria. O Lokomotiv ainda reduziu por Éder,
mas o golo foi invalidado por fora de jogo. Até final, nota para a expulsão de Solomon
Kverkvelia que derrubou à margem das leis Héctor Herrera, quando
este se isolava.
imagem fcporto.pt
Destaque individual para Iker
Casillas, que apesar de não ter sido muitas vezes chamado a intervir,
foi fundamental ao defender uma grande penalidade que dava a vantagem ao
adversário e poderia ter mudado o rumo da partida. Do lado Russo, Aleksey
Miranchuk foi dos mais esclarecidos, fruto da qualidade do seu pé
esquerdo.
2 comments
Estou em contacto com o Canal NECTEP, como é sempre habitual, para ler e ver os comentários de Carlos Silva o seu comentador residente.
ResponderEliminarDizendo então; embora o FCPORTO não realizasse uma exibição de grande nível, foi eficaz e o que é importante nesta competição.
Bem comentado.o que é habitual, porque também tem bastantes conhecimentos desportivos. O que apraz registar.
Também concordo com o momento do jogo, que é sem dúvida a grande defesa de IKER CASILLAS no pênalti.
Saudações desportivas e até à próxima.
Abraços.
Obrigado pelo comentário. Foi uma vitória importante, quer no plano desportivo como no financeiro. Abraço
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