Fernando Santos, protagonizou uma pequena revolução na convocatória, ao não chamar alguns dos habituais convocáveis, onde a ausência de Cristiano Ronaldo assume o lugar de destaque. De salientar a chamada de jogadores como Cláudio Ramos, Rúben Neves, Pizzi, Bruma, Sérgio Oliveira, Gedson Fernandes, Renato Sanches, Rony Lopes e Pedro Mendes, apesar de alguns não terem tido a oportunidade de entrar em campo.

Com pouco tempo de treino e com tantos elementos novos, não foi de estranhar o pouco entrosamento evidenciado pela seleção Lusa, aproveitando a Croácia, que manteve grande parte da equipa base que foi finalista vencida na última edição do Campeonato do Mundo – Rússia 2018, para assumir o jogo nos minutos iniciais da parida. Logo aos 10 minutos, Mateo Kovacic ameaçou as redes de Rui Patrício e estas só não balançaram porque o guarda redes brilhou a grande altura, no entanto já nada pode fazer, aos 18 minutos, quando Ivan Perisic, ao aproveitar uma bola perdida na grande área Portuguesa, remata forte e certeiro, não dando a mínima hipótese de defesa ao guarda redes do Wolverhampton. O golo Croata teve o condão de espevitar os jogadores Portugueses, que abnegados e decididos, avançaram no terreno e restabeleceram o empate à passagem da meia hora, por Pepe, respondendo assertivamente de cabeça a um excelente cruzamento de Pizzi. Até fim do tempo parcial, Portugal foi superior, criando algumas boas jogadas, mas pecou sempre na hora de finalizar.

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Para a segunda metade, era previsível que ambas as seleções abradassem ainda mais o ritmo, sendo este já pouco elevado, sobretudo porque ambas têm a sua estreia na nova competição, a Liga das Nações, agendada para a próxima segunda feira, dia 10. Para agravar ainda mais a fluidez jogo e o próprio espetáculo, os treinadores começaram a lançar outros jogadores em campo, alguns que fizeram a própria estreia com a camisola da Seleção Principal. Até final, poucos ou nenhuns lances dignos de registo, apesar do sinal mais de Portugal, mas sempre evidenciando grandes dificuldades na hora de introduzir a bola na baliza adversária.

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Destaque individual para João Cancelo, sempre muito ativo, enérgico e audaz, no flanco direito, provocando enormes dificuldades ao defesa contrário. Do lado Croata, Matej Mitrovic com alguns cortes importantes e na hora certa, impediu algumas vezes que Portugal chegasse à vantagem.