FM2017: Deportivo da Corunha - Temporada #01

20.4.18


Depois de um save com o FC Porto que deve a duração de 10 temporadas e com uma regras impostas por mim muito particulares (podem consultar todas as épocas nos links abaixo), hoje trago a primeira época do novo save, novamente no Football Manager 2017, orientando a equipa espanhola do Deportivo da Corunha, que foi escolhida através de uma votação colocada no Facebook do Blog.

Links do Save FC Porto:
Temporada 1
Temporada 2
Temporada 3
Temporada 4
Temporada 5
Temporada 6
Temporada 7
Temporada 8
Temporada 9
Temporada 10
Balanço

Este novo save será orientado através de algumas regras definidas antes do seu inicio que são:

- Não pode ter sido campeão recentemente;
- Não pode ter sido recentemente promovido;
- Não pode ser um clube já treinado por mim em versões anteriores;
- Usar as minhas táticas de sempre;
- Utilizar o maior número possível de jogadores formados no clube;
- Valorizar o maior número possível de jogadores (rácio valor de compra/venda);
- Quando for campeão, abandono o clube e parto para novo projeto;

Habitualmente uso sempre duas táticas de base, complementadas com instruções, presentes nas fotos abaixo, e consoante o que se passa no decorrer do jogo, realizo determinados ajustes mais ofensivos ou defensivos, mas sem nunca alterar radicalmente o figurino tático.



A temporada 2016/2017 arrancou com a normal verificação de quem cumpria os requisitos para ficar no plantel, mas as apertadas condições financeiras não permitiram grandes movimentações no mercado, tendo optado por manter a grande maioria dos jogadores.


As entradas e saídas resumiram-se apenas a dois jogadores, Rodri Tarin, um jovem central de 20 anos emprestado pelo FC Barcelona, chegou ao clube para ser a quarta opção e foi o escolhido porque tratou-se de um empréstimo sem custos para o clube, ou seja, sem pagar qualquer valor pelo empréstimo e os salários a serem suportados na íntegra pelo clube que o emprestou. Apesar de ser um jovem com qualidade e potencial, a sua passagem pelo Deportivo resumiu-se a 4 jogos, 1 para a La Liga e 3 para a Taça do Rei, uma vez que na janela de transferências de janeiro optei por terminar o empréstimo, devido a dois motivos distintos. Primeiro porque se encontrava descontente por falta de tempo de jogo e segundo, porque as outras opções para sua posição estiveram sempre muito regulares.

Por outro lado, em termos de saídas, apenas Germán Lux, guarda-redes argentino de 34 anos, deixou o clube no mercado de janeiro. Curiosamente até começou a temporada como titular, mas depois de sofrer uma lesão relativamente longa, viu o seu lugar na equipa ser ocupado por Przemyslaw Tyton, até então suplente e que no final da temporada viria a ser coroado o 3º melhor Guarda-Redes do Ano.


Juntamente com essa situação, quando soube do interesse da equipa argentina do Lanús, confrontou-me pedindo para sair, sendo então vendido por 200 mil euros. Face à boa época que Przemyslaw Tyton estava a realizar e também pela situação financeira que o clube atravessava, tinha duas possibilidades ou contratava alguém (empréstimo ou a custo zero) ou promovia um guarda-redes das camadas jovens com algum potencial. Depois de vasculhar o mercado e passar a pente fino as camadas jovens, optei por fazer subir à equipa principal, Anxo, um jovem guarda-redes de 21 anos com relativo potencial, fazendo figas para que o titular não tivesse nenhuma lesão ou castigo.

A decisão foi difícil e arriscada, mas o que o mercado oferecia não correspondia ao pretendido e não podia esticar os cordões à bolsa, devido às precárias finanças. Os números finais da época deram-me razão, uma vez que Anxo apenas teve participação num jogo e tendo entrado como suplente, vendo assim o seu nome inscrito nos jogadores que participaram da temporada 2016/17.


No plano desportivo e como é habitual nas equipas orientadas por mim, o treinador adjunto é que toma conta da equipa na pré-época, mas sempre utilizando as táticas delineadas inicialmente. Muitos jogos, bons resultados e sem derrotas, frente a equipas sem grande expressão, mas os jogos de preparação servem para testar jogadores e aferir sem têm qualidade para permanecerem no plantel.

A época oficial começou com um desafio no Riazor frente ao SD Eibar e nada melhor que arrancar com uma vitória contundente por 3-0 com golos de Gael Kakuta e um bis de Celso Borges. Foi uma longa temporada, com altos e baixos, uma espécie de mescla entre bons jogos realizados contra equipas teoricamente mais fortes e outros perdidos em casa frente a equipas teoricamente mais fracas, mas uma ponta final muito forte, onde nos últimos 9 jogos obtivemos 6 vitórias, 2 empates e apenas 1 derrota, curiosamente quando já tínhamos garantido a posição final na classificação e onde rodamos a equipa, fazendo alinhar de inicio jogadores com menos minutos de jogo, permitiu-nos concluir a La Liga num sensacional 4º lugar, que sinceramente nunca imaginei que fosse possível, aliás depois de um ciclo inicial recheado de resultados menos positivos (8 jogos, 1 vitória, 2 empates e 5 derrotas) cheguei mesmo a temer uma eventual descida de divisão ou até mesmo um despedimento, o que felizmente não se veio a verificar.

De salientar, vitórias importantes e decisivas frente ao Valencia por 0-3 no Mestalla, ao Atlético de Madrid por 0-5 no Vincente Calderón e ao UD Las Palmas por 4-0 no Riazor, este com tremenda importância devido ao facto de terem lutado pelo 4º lugar até à penúltima jornada e para além de tal como nós, terem realizado uma excelente e surpreendente temporada.


Na Taça do Rei, uma competição sempre apetecível e jogada sempre as duas mãos, calhou-nos na 4ª Eliminatória a equipa do Málaga onde acabamos por vencer ambos os desafios (0-2 no La Rosaleda e 1-0 no Riazor, avançando para os Oitavos de final. Nessa ronda, enfrentamos o Valencia e hipotecamos por completo as aspirações de avançar na prova, ao perder por 0-2 no Riazor, no entanto, espantamos o mundo do futebol ao ir igualar a eliminatória ao Mestalla vencendo por 0-2, respondendo na mesma moeda e inclusive com os elementos com menos tempo de jogo, pois eu já tinha poucas esperanças na passagem. Mas o dissabor aconteceu no prolongamento, onde acabamos por sofrer dois golos quando as forças já faltavam, sendo assim eliminados da competição com o resultado final de 2-2.


O objetivo para esta temporada de estreia era terminar numa posição respeitável na classificação final, sendo que o fantástico 4º lugar alcançado, surpreendeu tudo e todos, incluindo mesmo eu, que sinceramente nunca me tinha passado pela cabeça atingi-lo neste primeiro ano. Na Taça do Rei tivemos uma prestação razoável, eliminando uma das equipas sensação, o Málaga que terminou a La Liga em 5º lugar, apenas com menos 1 ponto que nós, tendo depois sido eliminado pelo Valencia, uma das melhores equipas de Espanha.

Tudo somado permitiu que recebêssemos o prémio do Clube Mais Evoluído do Ano atribuído pela imprensa espanhola, excedendo as expectativas inicialmente apontadas pelos especialistas. 


A nível pessoal, apesar de não ter conquistado qualquer troféu, fui distinguido como Treinador do Ano ficando à frente de nomes como Zinedine Zidane vencedor da La Liga e Quique Setién que levou o UD Las Palmas à Liga Europa.


No próximo artigo, avançamos para a segunda temporada ao leme do Deportivo da Corunha e será que iremos conseguir o apuramento para a fase de grupos da Liga dos Campeões? Em que posição terminaremos na La Liga, será possível repetir o lugar da época transata? Quem deixou o clube e quem entrou? Conquistaremos algum troféu? Confiram tudo.
 

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