O FC Porto deslocou-se à ilha da Madeira e venceu o Marítimo por 0-1 ficando a apenas 1 ponto da conquista do título de campeão Nacional 2017/2018.
Sérgio Conceição apenas
fez uma alteração no onze azul e branco, fazendo entrar Otávio, que estava
suspenso na ronda anterior, para o lugar de Jesús Corona.
Depois do desaire caseiro do
rival que estava mais próximo, os portistas sabiam que uma vitória no caldeirão
do Barreiros colocaria o FC Porto numa posição ainda amais confortável
para a conquista da Liga NOS, por isso entraram em campo à procura disso mesmo. No
entanto, os portistas têm sempre muitas dificuldades para vencer os insulares,
jogando no seu estádio, o que já não acontecia a seis anos. Por isso não foi de
estranhar a entrada assertiva e determinada dos azuis e brancos, mas
encontrando pela frente um rival organizado e a dar boa réplica. Sobretudo
jogado a meio campo, onde as poucas situações de perigo eram rapidamente
resolvidas pelos guarda-redes de ambas as equipas, a partida rapidamente
desenrolava-se para o final parcial, até que ocorre o momento do jogo. Bola
lançada em profundidade para a velocidade de Tiquinho Soares, que
ganha a frente ao defesa Zainadine Júnior, sendo
completamente abalroado por Amir Abedzadeh, guarda-redes
contrário, que recebeu ordem de expulsão. Até final, os insulares conseguiram
aguentar a pressão azul e branca, mas previa-se uma segunda metade mais
complicada.
imagem fcporto.pt
Segundos 45 minutos de sentido
único, raras foram as vezes em que os maritimistas conseguiram sequer
ultrapassar a linha de meio campo com a bola controlada, fruto de uma intensa e
alta pressão efetuada pelos jogadores portistas, onde as oportunidades de golo
surgiam umas atrás das outras, mas ou por falta de discernimento ou pela
ansiedade de querer resolver rapidamente a partida, nunca foram transformadas
em golo. Sérgio Conceição mexeu na estrutura, fazendo entrar Jesús
Corona para o lugar de Otávio e mais tarde Óliver
Torres para o lugar de Sérgio Oliveira, com o intuito de
refrescar as movimentações atacantes, mas o golo não aparecia. Mas já bem perto
do fim, eis que na sequência de um pontapé de canto, Moussa Marega salta mais
alto que toda a gente e desvia de cabeça para o fundo da baliza. Até final,
relevo ainda para mais uma expulsão, Rúben Ferreira puxa Gonçalo
Paciência, quando este se encontrava isolado, sendo admoestado com
cartão amarelo, mas o VAR corrige a decisão de Carlos Xistra, que troca
o amarelo pelo vermelho.
imagem fcporto.pt
Destaque individual para Moussa
Marega, mais pela enorme temporada que está a realizar e se havia quem
mais merecia marcar o golo e consequente relevo, era mesmo o Maliano, muito a
semelhança do que aconteceu a Héctor Herrera, quando marcou o golo
da vitória no estádio da Luz. Do lado do Marítimo, toda a defesa
esteve sempre muito firme e assertiva, mas Pablo Santos, destacou-se ao cortar
quase tudo o que havia para corta.
2 comments
Aqui estou eu Miro Silva sintonizando o Canal-NECTEP como sempre e habituamente para ler e ver a análise e comentários de Carlos Silva, sobre o encontro de futebol entre MARÍTIMO-0-FCPORTO-1-.
ResponderEliminarComo escreve o comentador, foi uma Vitória da crença da vontade de querer ganhar. Ficando assim, a um ponto de poder ser Campeão da Liga.
Concordo com os seus comentários. Pois, é uma Vitória muito importante que deixa a equipa Portista a um passo do objectivo.
Que aliás, se caso ganhe, penso que será bem merecido.
Saudações desportivas e até à próxima.
Obrigado pelo comentário. Está quase, quase... 1 pontinho apenas. Abraço
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