Sérgio Conceição fez alinhar de início Maxi Pereira, adiantando Ricardo Pereira para a posição de extremo, situação que já por algumas vezes esta época isso se verificou, mas reservou para o eixo da defesa a maior surpresa, ao relegar Felipe para o banco de suplentes, fazendo entrar Diego Reyes. Gestão ou um pequeno castigo pela expulsão no jogo da Liga dos Campeões, só Sérgio Conceição o poderá dizer.

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O Vitória de Setúbal até protagonizou uns minutos iniciais interessantes, acercando-se da área de José Sá, mas rapidamente o cariz do jogo mudou. Constantemente à procura das referências ofensivas, os azuis e brancos foram intensos e criteriosos e por diversas vezes poderiam ter inaugurado o marcador, mas Cristiano foi sempre adiando. À passagem do minuto 31 e na sequência da marcação de um pontapé de canto, com alguma polémica à mistura, Vincent Aboubakar cabeceia para o fundo da baliza. Seguiu-se um período forte por parte dos portistas que até final conseguiram marcar mais dois golos, Moussa Marega e Vincent Aboubakar, este de grande penalidade decidida pelo VAR, dissipando as dúvidas em relação ao vencedor da partida.

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Para a segunda parte, com o resultado parcial em 3-0, depois de um jogo da Liga dos Campeões e já com o desafio para a Taça de Portugal agendado para a próxima quinta-feira frente ao outro Vitória, mas de Guimarães, Sérgio Conceição opta com começar a fazer a gestão do cansaço, retirando Yacine Brahimi e lançando em jogo Jesús Corona. O ritmo era naturalmente mais lento, permitindo aos sadinos subirem um pouco no terreno, mas sem nunca colocar em perigo as redes de José Sá. Até final, os azuis e brancos ainda marcaram mais dois golos e pela dupla do costume, Vincent Aboubakar completando o hat-trick a encostar para a baliza depois uma excelente jogada de Moussa Marega, e por fim Moussa Marega isolado com grande classe e mestria através de um passe de Vincent Aboubakar, faz o golo mais bonito da partida ao picar a bola por cima do guarda redes adversário.

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Destaque individual para a dupla de atacantes Moussa Marega e Vincent Aboubakar, pelo que jogaram, pelo que marcaram, pelo desgaste que provocam nos defesas adversários, totalizando 22 golos dos 36 que a equipa tem apontados no campeonato. Do lado sadino, toda a equipa esteve muito a baixo do razoável, apesar de algumas boas investidas de João Amaral, sendo que José Couceiro terá muito trabalho pela frente na luta pela fuga aos lugares de despromoção.

Em jeito de conclusão, o FC Porto somou mais três importantes pontos, mantendo a liderança na prova, mas já na próxima quinta-feira tem outro jogo decisivo para a Taça de Portugal frente ao Vitória de Guimarães, finalista vencido da última edição.