O FC Porto não foi além de um empate no clássico, frente ao rival SL Benfica, referente à 13ª jornada da Liga NOS, num embate cheio de polémica, emoção, intensidade e onde só faltou mesmo o golo.
Previsivelmente, Sérgio
Conceição reforçou o meio campo portista com a entrada de Sérgio
Oliveira, retirando o homem da frente, neste caso Tiquinho Soares, dando
mais consistência à zona intermediária na tentativa de equilibrar a batalha do
meio campo. Os restantes elementos foram os que normalmente são titulares, sem
surpresa.
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A primeira parte, e contrariando
o que todos esperavam, o SL Benfica entrou a todo o gás, com
uma pressão alta e incapacitando o FC Porto de ter bola, realizando
vinte minutos iniciais de domínio e controlo da partida, mas sem nunca incomodar
verdadeiramente José Sá. Passado esse período, os portistas foram-se soltando
sobretudo com transições rápidas e com bolas nas costas dos defesas encarnados,
explorando a muita velocidade de Moussa Marega que ia ultrapassando
como queria os jogadores que lhe apareciam à frente, mas também sem resultados
práticos.
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Segunda metade, completamente
diferente, pois os azuis e brancos pressionaram mais alto, recuperaram mais
facilmente as segundas bolas e mandaram no jogo, mas continuaram pouco
assertivos na hora de finalizar, desperdiçando algumas boas oportunidades para
abrir o marcador. A entrada de Otávio deu outra magia ao meio campo
portista, e o FC Porto melhorou no último passe e nos desequilíbrios, mas Rui
Vitória leu bem a partida e fez entrar Andreas Samaris, para
compactar mais o meio campo defensivo dos encarnados. Até final e apesar do
forcing dos azuis e brancos, sobretudo depois da expulsão de Andrija
Zivkovic, que viu dois amarelos no espaço de dois minutos, estando em
campo apenas 6 minutos, o FC Porto não conseguiu chegar à
vantagem devido ao desacerto na hora de empurrar a bola para o fundo da baliza
de Bruno
Varela.
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Destaques individuais para Moussa
Marega que apesar de ter falhado o golo por diversas vezes, sendo algumas
delas bastante infantis, o que a este nível paga-se caro, foi sempre quem mais
conseguiu incomodar os adversários, face à sua potência física e velocidade, e
ainda por cima regressando de uma lesão muscular. Otávio também entrou bem,
ao contrário de muitas outras alturas, o que me leva a pensar se num meio campo
a três, um médio com características de desequilibrador como o próprio ou Oliver
Torres não terão lugar cativo neste onze? Do lado encarnado, Ljubomir
Fejsa e Filip Krovinovic foram os que mais se destacaram, mas por
razões diferentes, o primeiro sempre muito astuto na hora de fechar os caminhos
para a sua baliza, o segundo por ser o único a conseguir levar a bola para a
frente. Uma palavra para Pizzi que contínua a anos luz do
futebol influente que apresentou nos últimos anos.
3 comments
Sou um assíduo leitor dos jogos de futebol, comentados pelo sempre habitual Carlos Silva-NECTEP. E como tal, aqui estou eu Miro Silva lendo atentamente o seu comentário sobre o jogo entre FCPORTO-0-BENFICA-0-.
ResponderEliminarGostei muito do seu comentário mostrando a sua isenção no escreve. Tem bastantes conhecimentos desportivos o que faz dele um óptimo comentador.
Diz no seu resumo final que em dois jogos o FCP perdeu quatro pontos e que não pode baixar os braços,pois, tem jogos decisivos. Concordo pelenamente, terá que mostrar a sua força desportiva.
Saudações desportivas e até à próxima.
Obrigado pelo comentário. Certamente que o FC Porto irá conseguir dar a volta por cima, mesmo contra tudo e todos... Abraço
EliminarEspero que sim.Contra tudo e contra todos. Somos FCPORTO
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