O FC Porto respondeu da melhor forma à derrota sofrida na passada jornada da Liga dos Campeões, vencendo os alemães RB Leipzig por 3 a 1, com a agravante de ficar com vantagem no confronto direto, caso terminem em igualdade pontual no final da fase de grupos.
Sérgio Conceição voltou a
apostar no mesmo onze dos últimos três jogos, e desta vez abordou novamente um
jogo da Liga dos Campeões em 4-4-2, com apenas dois elementos no meio
campo, o que em jogos deste nível, é muito arriscado e sobretudo frente a uma
equipa muito poderosa a nível físico na zona intermediária do terreno. No
entanto, quis o destino que essa audácia tática sofresse um infortúnio,
precipitando a alteração do esquema apresentado, quando Moussa Marega teve que
ser substituído, logo ao minuto 13 devido a uma lesão muscular. Mas há males
que vem por bem, e nesse mesmo minuto o FC Porto conseguiu chegar à vantagem
no marcador, na sequência de um pontapé de canto onde a bola acaba por sobrar
para Héctor
Herrera que remata para o fundo da baliza do guarda redes Péter
Gulácsi. No entanto, esta equipa alemã tomou conta das operações, e
fruto de uma pressão alta e com muita posse de bola, foi encostando os azuis e
brancos à sua zona defensiva. Convém salientar que o RB Leipzig apesar de ser
o ano de estreia nas provas europeias, apresenta um futebol bem estruturado,
com excelência no passe curto e protagoniza uma pressão alta asfixiante
impedindo o adversário de colocar em campo o seu habitual jogo. Não foi à toa
que ficou em segunda lugar na Bundesliga no ano passado e este ano irá
certamente andar por esses lugares no final da temporada. Até final da primeira
parte, o controlo do jogo pertenceu na integra aos alemães, apesar de apenas
por uma vez terem incomodado José Sá, que respondeu à altura com
uma enorme intervenção.
imagem fcporto.pt
E se os portistas tinham
aguentado o jogo até final da primeira parte, logo ao minuto 3 da segunda
parte, o recém-entrado na partida Timo Werner isola-se e faz passar a
bola de forma perfeita, por cima do guardião azul e branco. Estava reposta a
igualdade e melhor entrada era impossível. Temia-se o pior, sobretudo pelo excelente
futebol demonstrado pelo RB Leipzig nos primeiros 45 minutos, mas ao contrário do que se podia pensar,
este golo sofrido teve o condão de despertar a equipa e adeptos portistas, que
juntos e em uníssono, conseguiram paulatinamente empurrar a equipa alemã para
perto da sua zona defensiva. Aos 61 minutos, e novamente numa jogada de bola
parada (dos 5 golos marcados ao RB Leipzig, 4 foram de bola parada),
Danilo
Pereira devolve a liderança no marcador, através de uma cabeçada com
muita sorte à mistura. Os alemães viam-se novamente em desvantagem e tentaram
novamente pressionar o último reduto portista, mas desta feita os azuis e
brancos conseguiram responder com mais posse de bola e controlando melhor as incidências
da partida. Até final, numa altura em que os alemães arriscavam tudo, Vincent
Aboubakar consegue isolar o improvável Maxi Pereira que com
muita tranquilidade consegue desviar a bola de Péter Gulácsi, estabelecendo
o resultado final.
imagem fcporto.pt
Destaque individual para Danilo
Pereira, que esteve presente de forma direta em dois golos, a sua
insistência valeu o primeiro e marcou o segundo, Ricardo Pereira sempre
muito dinâmico e irreverente, quer a defender quer nas subidas pelo flanco
direito e André André, se no Bessa tinha entrado bem, desta vez com muito
mais tempo de jogo, voltou a ser importante na manobra no meio campo portista.
No RB
Leipzig, Naby Keïta o pequeno grande jogador está em todo lado ao mesmo
tempo, jogando sempre a um ritmo alucinante, provando a razão de já ter
assinado pelo Liverpool.
imagem fcporto.pt
1 comments
Bom comentário habitual.
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