O primeiro clássico terminou empatado a zero bolas, mas foi um jogo onde a emoção esteve sempre presente e vivido intensamente, com duas partes completamente distintas, FC Porto melhor na primeira, Sporting melhor na segunda, mas ambas as equipas nunca conseguiram marcar o golo que tanto procuraram.
Sérgio Conceição optou
pela mesma equipa que defrontou e venceu o Mónaco para a Liga dos Campeões, apenas
trocando Ricardo Pereira lesionado, por Miguel Layún, mantendo Sérgio
Oliveira no onze inicial. No Sporting a novidade foi Jonathan
Silva que jogou no lugar de Fábio Coentrão que também estava
indisponível.
Primeira parte bastante forte por
parte dos portistas, sempre em pressão alta e nunca dando grande veleidades ao
adversário, semeando o perigo junto da área verde e branca. Os dragões iam
colecionando oportunidades perdidas e caso estivessem mais assertivos no
capítulo da finalização poderiam ter ido a ganhar por mais do que um golo para
o balneário. O conjunto de alvalade nunca incomodou seriamente o guardião
portista, e apenas tiveram um lance perigoso em toda a primeira parte, já bem
perto do final, quando William Carvalho cabeceia fraco para
as mãos de Iker Casillas.
imagem fcporto.pt
Segunda parte completamente
diferente, com a equipa verde e branca a assumir uma atitude mais dominante na
partida, e finalmente importunando o último reduto portista, ainda que sem
nunca causar verdadeiramente perigo, excetuando uma ocasião em que Bruno
Fernandes isolado perante o guarda redes azul e branco, não conseguiu
finalizar com êxito. Apesar do controlo da partida, os portistas tiveram algumas
situações em que poderiam ter chegado ao golo, mas Rui Patrício esteve
sempre em plano de evidencia e defendeu tudo o que havia para defender.
Destaque individual no lado do FC
Porto para toda a defesa sobretudo porque em dois jogos em campo adversário
(Mónaco
e Sporting) e de grau elevado, raramente cometeram um deslize e
nunca proporcionaram grandes oportunidades aos avançados contrários e mais uma
vez Yacine
Brahimi que atravessa um grande momento de forma, sempre que arranca com
a bola controlada cria sempre o pânico aos defesas contrários, tendo apenas que
dosear o excesso de individualismo porque quase sempre consegue criar o desequilíbrio
mas peca por raramente soltar a bola na altura correta. No Sporting o destaque tem
mesmo que ser Rui Patrício pois foi
um autêntico gigante na baliza verde e branca impedindo que os portistas
conseguissem sair de alvalade com a vitória.
imagem fcporto.pt
Em suma, ficou provado que um
jogo que termine empatado a zero pode ser considerado um bom espetáculo, e o
jogo de ontem teve tudo o que os bons desafios têm, emoção, incerteza no resultado
e duas equipas na procura da vitória.
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