Portugal garantiu o acesso à fase final (10ª fase final de uma grande competição consecutiva) do Mundial 2018 a realizar na Rússia ao vencer no ultimo jogo da fase de apuramento, a seleção Suíça por 2 a 0, que até a data contava por vitória todos os jogos realizados.
Antes de começar a escrever o
rescaldo da partida e a minha opinião, vejo-me na obrigação de parabenizar
todos os jogadores, membros do corpo técnico e restante staff, por mais um
excelente trabalho realizado, elevando cada vez mais alto o nome do país que
tanto adoramos, VIVA PORTUGAL!
No entanto, queria agradecer com mais ênfase ao
nosso selecionador Fernando Santos que para além das enormes capacidades e
conhecimentos sobre o mundo do futebol, começa cada vez mais a demonstrar uma
veia profética, pois depois das promessas bem conhecidas por todos nós,
efetuadas aquando o Euro 2016, e que se vieram a realizar, desta vez e mais
concretamente no dia 24 de agosto, Fernando Santos afirma, “Dia 10 de outubro, os jogadores vão dar-me
uma prenda de aniversário”, e não é que mais uma vez acertou em cheio! OBRIGADO
MISTER E MUITOS PARABÉNS!
Quanto ao jogo, Portugal
sabia que só a vitória permitiria alcançar o objetivo de estar presente
no Mundial 2018, sem recorrer ao fatídico play-off de acesso, mas também estava
avisado para a capacidade e qualidade da seleção helvética, por isso não
poderia procurar o golo de uma forma desenfreada. Talvez por isso, a entrada em
jogo não foi auspiciosa e deu a sensação que a equipa lusa estava demasiado
receosa e com dificuldade em assumir o controlo da partida, apesar de nunca
consentir verdadeiro perigo para a baliza de Rui Patrício. Só a partir
da meia hora de jogo é que Portugal conseguiu finalmente
importunar Yann Sommer através de um excelente remate de Bernardo
Silva, o entanto esse lance teve o condão de soltar os jogadores
portugueses. Aos 41 minutos, Eliseu cruza para a área e João
Mário oportuno tenta desviar para o fundo da baliza, mas quem empurra a
bola para o primeiro golo da partida é o central adversário Johan
Djourou. Com alguma felicidade, Portugal estava na frente do
marcador e da classificação, mas não podia relaxar pois um golo suíço tudo
mudava.
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Segunda parte totalmente
diferente, a seleção lusa reapareceu muito mais confiante e liberta da pressão
de ter que marcar, e o seu jogo fluiu mais natural e assertivo. Novamente Bernardo
Silva a desequilibrar ao realizar uma jogada de grande gabarito,
assistindo na perfeição André Silva para o segundo do
encontro, logo à passagem do minuto 57. Até final, e apesar de tentar com mais
afinco o ataque, a seleção Suíça nunca incomodou
verdadeiramente o guardião português (2 jogos, Andorra e Suíça, em que
praticamente não fez uma defesa digna de registo), e Portugal ainda poderia
ter avolumado o marcador, caso Cristiano Ronaldo e Bernardo
Silva não se tivessem deslumbrado quando só tinham pela frente Yann
Sommer.
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Ao contrário do habitual, desta
vez o destaque é coletivo e não individual, apesar de ter que destacar três
nomes que estiverem em grande evidência, João Moutinho, João Mário e Bernardo
Silva. Do lado helvético, nota negativa para uma equipa que vinha de um
registo impressionante de vitórias e no jogo decisivo demonstra tão pouco,
revelando-se claramente insuficiente.
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