DESPORTO: Apuramento para Mundial 2018 | Portugal – Suiça | Rescaldo e opinião

11.10.17


Portugal garantiu o acesso à fase final (10ª fase final de uma grande competição consecutiva) do Mundial 2018 a realizar na Rússia ao vencer no ultimo jogo da fase de apuramento, a seleção Suíça por 2 a 0, que até a data contava por vitória todos os jogos realizados.

Antes de começar a escrever o rescaldo da partida e a minha opinião, vejo-me na obrigação de parabenizar todos os jogadores, membros do corpo técnico e restante staff, por mais um excelente trabalho realizado, elevando cada vez mais alto o nome do país que tanto adoramos, VIVA PORTUGAL! 

No entanto, queria agradecer com mais ênfase ao nosso selecionador Fernando Santos que para além das enormes capacidades e conhecimentos sobre o mundo do futebol, começa cada vez mais a demonstrar uma veia profética, pois depois das promessas bem conhecidas por todos nós, efetuadas aquando o Euro 2016, e que se vieram a realizar, desta vez e mais concretamente no dia 24 de agosto, Fernando Santos afirma, “Dia 10 de outubro, os jogadores vão dar-me uma prenda de aniversário”, e não é que mais uma vez acertou em cheio! OBRIGADO MISTER E MUITOS PARABÉNS!
 
Quanto ao jogo, Portugal sabia que só a vitória permitiria alcançar o objetivo de estar presente no Mundial 2018, sem recorrer ao fatídico play-off de acesso, mas também estava avisado para a capacidade e qualidade da seleção helvética, por isso não poderia procurar o golo de uma forma desenfreada. Talvez por isso, a entrada em jogo não foi auspiciosa e deu a sensação que a equipa lusa estava demasiado receosa e com dificuldade em assumir o controlo da partida, apesar de nunca consentir verdadeiro perigo para a baliza de Rui Patrício. Só a partir da meia hora de jogo é que Portugal conseguiu finalmente importunar Yann Sommer através de um excelente remate de Bernardo Silva, o entanto esse lance teve o condão de soltar os jogadores portugueses. Aos 41 minutos, Eliseu cruza para a área e João Mário oportuno tenta desviar para o fundo da baliza, mas quem empurra a bola para o primeiro golo da partida é o central adversário Johan Djourou. Com alguma felicidade, Portugal estava na frente do marcador e da classificação, mas não podia relaxar pois um golo suíço tudo mudava.

imagem fpf.pt
 
Segunda parte totalmente diferente, a seleção lusa reapareceu muito mais confiante e liberta da pressão de ter que marcar, e o seu jogo fluiu mais natural e assertivo. Novamente Bernardo Silva a desequilibrar ao realizar uma jogada de grande gabarito, assistindo na perfeição André Silva para o segundo do encontro, logo à passagem do minuto 57. Até final, e apesar de tentar com mais afinco o ataque, a seleção Suíça nunca incomodou verdadeiramente o guardião português (2 jogos, Andorra e Suíça, em que praticamente não fez uma defesa digna de registo), e Portugal ainda poderia ter avolumado o marcador, caso Cristiano Ronaldo e Bernardo Silva não se tivessem deslumbrado quando só tinham pela frente Yann Sommer.

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Ao contrário do habitual, desta vez o destaque é coletivo e não individual, apesar de ter que destacar três nomes que estiverem em grande evidência, João Moutinho, João Mário e Bernardo Silva. Do lado helvético, nota negativa para uma equipa que vinha de um registo impressionante de vitórias e no jogo decisivo demonstra tão pouco, revelando-se claramente insuficiente.

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Em jeito de conclusão, Portugal fez um apuramento quase imaculado, com apenas uma derrota na primeira jornada desta fase, terminando o grupo no primeiro lugar, registando a melhor fase de apuramento para uma grande competição internacional da sua história, com 9 vitórias em 10 jogos realizados.



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