Ao contrário do que vem sendo habitual e sobretudo nos jogos em casa, o FC Porto não entrou pressionante e autoritário, apesar de ter o domínio completo da partida, e não conseguia acercar-se do ultimo reduto flaviense devido à excelente organização defensiva montada por Luís Castro. Com Danilo preso de movimentos e Óliver Torres sem bola, o meio campo portista não conseguia distribuir jogo aos homens mais adiantados, tendo terminado a primeira parte com poucas ocasiões de golo e apenas um remate enquadrado com a baliza adversária, o que para que joga em casa e ter que ganhar, é insuficiente.

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Para a segunda metade, Sérgio Conceição mexeu na equipa e acertou em cheio ao colocar Tiquinho Soares no centro do ataque ao lado de Vincent Aboubakar desviando Moussa Marega para o corredor direito, fazendo sair o desinspirado Jesús Corona, e os frutos dessa alteração fizeram-se logo sentir, pois aos 49 minutos, na primeira vez que a bola chega ao ataque, Vincent Aboubakar faz o primeiro da partida com alguma sorte à mistura. Seguiram-se bons momentos de bom futebol por parte dos azuis e brancos, mas aos poucos o Chaves foi conseguindo importunar a defesa portista e por duas vezes William falhou de forma incrível quando apareceu isolado perante Iker Casillas. O FC Porto sentiu o perigo e Sérgio Conceição, mais uma vez mexeu e bem, ajustando o meio campo com as entradas de Otávio e André André. Normalizado o fluxo do jogo, os portistas chegam ao segundo através de uma grande penalidade cometida por Nikola Maraš, convertida na recarga por Tiquinho Soares, que assim regressou aos golos depois uma lesão sofrida na primeira jornada e por Moussa Marega, um dos elementos mais esforçados, marcando um golo de belo efeito já nos últimos momentos da partida.

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Destaque individual para Moussa Marega, pode não ser o jogador mais tecnicamente dotado do mundo, pode não ser o mais apreciado dos adeptos, mas ninguém lhe pode apontar o dedo pois é daqueles elementos que dá tudo em campo, bem ao seu jeito muito peculiar. Tiquinho Soares também esteve em destaque, pois foi um dos responsáveis pela boa segunda parte realizada, e é sempre salutar marcar o seu regresso após lesão com um golo, ainda que na recarga a uma grande penalidade.

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Resumindo, vitória clara do FC Porto ainda que por números exagerados e sem se livrar de alguns sustos, no entanto, cinco jogos, cinco vitórias, doze golos marcados e zero sofridos, são tudo números bem interessantes para um arranque de época.