Ninguém previa que as Ilhas Faroé causassem algum tipo de problema, mas se os jogadores portugueses não abordassem o jogo como o espirito certo, sobretudo menosprezando o adversário, poderiam passar por dificuldades inesperadas. Mas não foi isso que aconteceu, aliás foi precisamente o contrário, Portugal entrou em jogo forte, autoritário e pressionante e Cristiano Ronaldo, logo aos 3 minutos marca um golo de fazer vibrar qualquer adepto de futebol, concluindo um centro milimétrico de Bernardo Silva, através de um pontapé acrobático.

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Nada melhor que marcar um golo bem cedo contra equipas que utilizam uma estratégia defensiva, sobretudo porque liberta alguma pressão. A partir desse momento, apesar de não imprimir um ritmo alucinante na procura incessante de mais golos, que podem ser importantes nas contas finais do grupo, o domínio da partida foi totalmente da equipa lusa e foi com naturalidade que chegou ao segundo através da marcação de uma grande penalidade apontada pelo inevitável CR7. Já bem perto do intervalo, as Ilhas Faroé reduziram a vantagem portuguesa para a margem mínima, através um potente remate de Rógvi Baldvinsson depois de um longo lançamento lateral, um dos lances que Fernando Santos tinha alertado antes do inicio da partida.

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Segunda parte, mais do mesmo, Portugal dominante e pressionante e apesar de exagerar nos cruzamentos rápidos para a área, os golos foram aparecendo. Primeiro por William Carvalho, novamente Cristiano Ronaldo a completar o Hat-Trick e por fim Nélson Oliveira, de regresso à seleção após longa ausência.

Destaques individuais para CR7, um Hat-Trick é sempre um Hat-Trick, apesar de para ele isso já ser trivial e Bernardo Silva é daqueles jogadores que parece que nunca joga mal, tratando a bola sempre com qualidade e excelente no último passe. Na seleção das Ilhas Faroé não há muito a destacar, apesar de não ser das equipas mais fracas que compõe esta fase de apuramento para o Mundial, é modesta, no entanto o golo marcado pelo Rógvi Baldvinsson foi de grande nível.

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