DESPORTO: Liga NOS | Porto – Estoril | Rescaldo e opinião

10.8.17


Em primeiro lugar quero informar que não foi possível gravar o vídeo para a habitual ronda de prognósticos porque o trânsito estava impossível e eu que gosto sempre de chegar ao estádio bastante cedo, desta vez apenas consegui entrar a faltar apenas 10 minutos para o inicio da partida. Para a próxima jornada em casa, darei inicio à nova temporada de prognósticos.

Relativamente ao jogo, o FC Porto apresentou um onze inicial que todos estavam à espera, mesmo sabendo que Tiquinho Soares não estava nas melhores condições físicas, o que se veio a verificar com o decorrer do desafio (teve que ser substituído aos 32 minutos). A tendência do jogo manteve-se do inicio ao fim e apesar de algum relaxamento na parte final por parte dos portistas e consequente avanço do Estoril, o FC Porto dominou em todos os aspetos e foi com naturalidade que os golos foram aparecendo.

Depois de alguns falhanços de Vincent Aboubakar que apesar ter trabalhado muito e tentado o seu golo por diversas vezes todas elas sem sucesso (não teve um fim de tarde muito feliz), não deixou de ser curioso que o golo que libertou a ansiedade e tensão foi apontado pelo o “patinho feio” Moussa Marega, dois minutos após ter entrado em campo ao finalizar para a baliza deserta depois de uma autentica oferta da defesa canarinha. Seguiu-se o contínuo fluxo de jogo ofensivo azul e branco, mas o marcador não sofreu alterações até final e sabia-se que apesar de todo o domínio, o resultado era curto para aquilo que os adeptos e o próprio Sérgio Conceição querem da equipa.

imagem fcporto.pt
Após o intervalo o FC Porto entra determinado a encontrar o golo da tranquilidade rapidamente e não foi de estranhar que Yacine Brahimi, após ganhar alguns ressaltos dentro da grande área, desvia com classe para o fundo da baliza defendida por Moreira. Até final, o caudal ofensivo manteve-se e apesar de alguns falhanços que noutras alturas podem sair bem caro, os golos foram aparecendo, tendo Moussa Marega apontado um golo de cabeça, bisando assim na partida e Iván Marcano, golo inicialmente anulado por decisão do fiscal de linha e posteriormente corrigido a decisão através do vídeo-arbitro. 

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Destaques individuais para Moussa Marega, que veio do banco e marcou dois golos, Óliver Torres que é daqueles jogadores que parece não saber jogar mal, pautou todo o jogo ofensivo da equipa e contribui com duas assistências para golo e Yacine Brahimi que causou o pânico na defensiva adversária sempre que arrancava com os seus movimentos técnicos tão característicos. 

No Estoril, que realizou uma exibição bastante abaixo do normal, apenas destaco Lucas Evangelista que apesar não ter sido muito efusivo em todas as suas ações, percebeu-se que possuí um pé esquerdo com qualidade e que no futuro pode ser importante na manobra do meio campo estorilista.

 
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Resumindo, o FC Porto ganhou bem, com uma sólida vantagem e apesar de não ter realizado uma exibição de topo, caso os avançados estivessem mais assertivos na hora de finalizar, poderia ter alcançado com facilidade um resultado bem mais dilatado.

Fiquem com o resumo da partida:


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