Em primeiro lugar quero informar que não foi possível gravar o vídeo para a habitual ronda de prognósticos porque o trânsito estava impossível e eu que gosto sempre de chegar ao estádio bastante cedo, desta vez apenas consegui entrar a faltar apenas 10 minutos para o inicio da partida. Para a próxima jornada em casa, darei inicio à nova temporada de prognósticos.
Relativamente ao jogo, o FC Porto apresentou um onze inicial que todos estavam à espera, mesmo
sabendo que Tiquinho Soares não estava nas melhores condições físicas, o
que se veio a verificar com o decorrer do desafio (teve que ser substituído aos
32 minutos). A tendência do jogo manteve-se do inicio ao fim e apesar de algum
relaxamento na parte final por parte dos portistas e consequente avanço do Estoril,
o FC
Porto dominou em todos os aspetos e foi com naturalidade que os golos
foram aparecendo.
Depois de alguns falhanços de Vincent
Aboubakar que apesar ter trabalhado muito e tentado o seu golo por
diversas vezes todas elas sem sucesso (não teve um fim de tarde muito feliz),
não deixou de ser curioso que o golo que libertou a ansiedade e tensão foi
apontado pelo o “patinho feio” Moussa Marega, dois minutos após
ter entrado em campo ao finalizar para a baliza deserta depois de uma autentica
oferta da defesa canarinha. Seguiu-se o contínuo fluxo de jogo ofensivo azul e
branco, mas o marcador não sofreu alterações até final e sabia-se que apesar de
todo o domínio, o resultado era curto para aquilo que os adeptos e o próprio Sérgio
Conceição querem da equipa.
imagem fcporto.pt
Após o intervalo o FC
Porto entra determinado a encontrar o golo da tranquilidade rapidamente
e não foi de estranhar que Yacine Brahimi, após ganhar alguns
ressaltos dentro da grande área, desvia com classe para o fundo da baliza
defendida por Moreira. Até final, o caudal ofensivo manteve-se e apesar de
alguns falhanços que noutras alturas podem sair bem caro, os golos foram
aparecendo, tendo Moussa Marega apontado um golo de cabeça, bisando assim na
partida e Iván Marcano, golo inicialmente anulado
por decisão do fiscal de linha e posteriormente corrigido a decisão através do vídeo-arbitro.
Destaques individuais para Moussa
Marega, que veio do banco e marcou dois golos, Óliver Torres que é
daqueles jogadores que parece não saber jogar mal, pautou todo o jogo ofensivo
da equipa e contribui com duas assistências para golo e Yacine Brahimi que causou
o pânico na defensiva adversária sempre que arrancava com os seus movimentos técnicos
tão característicos.
No Estoril, que
realizou uma exibição bastante abaixo do normal, apenas destaco Lucas
Evangelista que apesar não ter sido muito efusivo em todas as suas
ações, percebeu-se que possuí um pé esquerdo com qualidade e que no futuro pode
ser importante na manobra do meio campo estorilista.
imagem fcporto.pt
Resumindo, o FC Porto ganhou bem, com
uma sólida vantagem e apesar de não ter realizado uma exibição de topo, caso os
avançados estivessem mais assertivos na hora de finalizar, poderia ter
alcançado com facilidade um resultado bem mais dilatado.
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