O FC Porto alcançou na quarta jornada da Liga NOS, a quarta vitória consecutiva e sem sofrer golos, superando com distinção, aquele que teoricamente foi o teste mais complicado até à data.
A primeira parte foi jogada a um
ritmo muito alto e intenso, onde ambas as equipas procuraram atacar, tornando o
jogo apelativo para todos os adeptos. No entanto, o FC Porto conseguiu marcar
o golo da vitória logo nos primeiros minutos da partida (7 minutos), obra de Jesús
Corona concluindo com mestria uma jogada de excelente recorte técnico. A
velocidade não parava e o jogo continuava vertiginoso, com jogadas empolgantes a
sucederem-se em ambas as balizas, até ao final da primeira parte.
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Para a segunda parte, Sérgio
Conceição retira o autor do golo Jesús Corona e faz entrar Otávio
preenchendo mais o meio campo azul e branco, desviando Moussa Marega para o
corredor direito, e talvez seja esta alteração a chave da vitória portista,
pois como seria de esperar, o ritmo alucinante da primeira metade abrandou,
passando o FC Porto a dominar as operações do jogo, sem nunca descurar o
ataque. Os azuis e brancos pecaram na finalização e caso não tivessem sido tão
perdulários, poderiam ter terminado com o jogo mais cedo, tal o volume de
oportunidades criadas e algumas falhadas infantilmente. O Braga, apesar de muitas
alterações na equipa inicial, pagou o desgaste do jogo a meio da semana para a Liga
Europa, revelando alguma fadiga física na parte final do desafio.
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Destaque individual para a Equipa
do FC Porto, por estranho que pareça não consigo individualizar
ninguém, pois o que se assistiu ontem foi mesmo uma demonstração de capacidade,
querer e vontade de um conjunto de elementos, que podem não ser os melhores,
mas que ontem deram tudo o que tinham, lutaram até à exaustão e no final
colheram os frutos de uma vitória no terreno difícil. Uma palavra especial para
Sérgio
Conceição, por norma os treinadores são muito criticados quando tomam
opções que não são do agrado dos adeptos, mas a vitória de ontem tem muito da
sua visão tática, ao equilibrar a equipa para a segunda metade.
Do lado arsenalista, apreciação
muito semelhante ao FC Porto, a equipa fez jus ao nome de “Gverreiros do Minho” e enquanto tiveram frescura física conseguiram
dividir o jogo, excetuando a parte final. Uma palavra também para Abel
Ferreira, que teve a coragem de fazer alterações na equipa, relegando
para o banco elementos que vinham a ser titulares, como Ricardo Esgaio, Jefferson, Raúl
Silva ou Ricardo Horta, e mesmo assim conseguiu manter o nível de
competitividade elevado.
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