Recentemente vi o filme John Wick, e sublinhe-se que não foi uma escolha minha. Já tinha lido/presenciado algumas informações sobre este filme, mas também sobre a sequela, John Wick 2, mas nenhum dos dois me tinham atraído o suficiente para os ver, no entanto, decidi ver e fiquei agradado com o que observei.
À primeira vista, John Wick é mais um, de tantos filmes que existem sobre assassinos profissionais aposentados, que por esta ou aquela, maior ou menor razão, decidem voltar a fazer justiça pelas próprias mãos.
E efetivamente assim o é, mas o que me mais deleitou e o fez ser díspar da generalidade deste tipo de filme, foi o modo como Keanu Reeves cumpria os seus intentos, sempre com um profissionalismo ímpar, não se limitando a decisões simples e claras, mas muitas das vezes situações inimagináveis. E é exatamente aí que John Wick nos capta a atenção, pois diversas vezes perguntei-me “Como vai ser possível ultrapassar esta situação?”, “O que vai ele fazer a seguir?” e quando isso ocorre, é porque estamos a apreciar.
Outro aspeto interessante, foi verificar o nível de organização da sociedade de assassinos, onde tudo estava pensado até ao mais pequeno detalhe, senão vejamos, existia um código de conduta entre todos os membros (assassinos), não era permitido efetuar trabalhos (homicídios) dentro do hotel da sociedade, existia uma equipa de limpeza sempre predisposta a fazer desaparecer rapidamente todos os inconvenientes deixados depois de realizar um trabalho (assassinato), entre outros aspetos dignos do maior nível de profissionalismo existente.
Não numerei quantos personagens perderam a vida neste filme, mas certamente deverá andar perto dos filmes de guerra, ou dos míticos filmes de Arnold Schwarzenegger, Sylvester Stallone e Chuck Norris, que sozinhos conseguiam aniquilar por completo exércitos vastíssimos.
John Wick é claramente um filme, que pelo menos a mim, entusiasmou-me a ponto de, no final me questionar “Estou na profissão errada, eu quero é ser o Carlos Wick!”, mas também não é, e por mais sequelas que façam, nunca será, uma grande obra da sétima arte.
Fiquem com o trailer:
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