LIVROS: Sugestão de Leitura: Mulherzinhas | Louisa May Alcott

21.5.24

A escritora Carla Maia de Almeida traduz e prefacia o novo volume da coleção Tesouros da Literatura, que reúne obras essenciais para a formação de leitores. Este clássico da 2.ª metade do séc. XIX não poderia faltar num conjunto selecionado de obras que mudaram a literatura e permanecem como referência de arquétipos fundamentais.

«Heroína de várias gerações», Jo March é o motor desta narrativa que continua a cativar leitores e tem conhecido sucessivas adaptações a diversas formas de arte. As traduções cuidadas e as notas introdutórias que contextualizam as obras distinguem esta coleção editada pela Fábula. Este é já o 24.º título de uma coleção que inclui autores como Mary Shelley, Mark Twain, Julio Verne, Oscar Wilde, Franz Kafka ou Virginia Woolf.

SINOPSE

As quatro irmãs March e a mãe enfrentam dificuldades após a partida do pai para a guerra. Graças ao amor e à união entre todas, e ao seu espírito de sacrifício, a família consegue superar os problemas que vão surgindo, sem nunca perder a esperança e a capacidade de sonhar.

Um livro que trata de temas intemporais, como o sofrimento trazido pela doença, guerra e pobreza, ao mesmo tempo que reflete sobre a condição feminina na sociedade. Uma celebração do amor, da amizade e da coragem, bem como da liberdade e da expressão artística.

A bela e responsável Meg, a talentosa e decidida Jo, a sensível e reservada Beth e a sonhadora e romântica Amy fazem parte do nosso imaginário coletivo, e continuam tão cativantes hoje como no século XIX..

A AUTORA

Louisa May Alcott (1832-1888) foi uma escritora, contista e poetisa norte-americana que se notabilizou principalmente na literatura juvenil. Passou a infância com as suas três irmãs, rodeada de destacados intelectuais, tais como Nathaniel Hawthorne e Henry David Thoreau, amigos do seu pai, que era filósofo e professor. Como a personagem Jo March em Mulherzinhas, a jovem Louisa era muito determinada. Começou a escrever muito nova, aos 8 anos, idade com que já revelava a sua imaginação fértil, dando origem a histórias que encenava com as irmãs. As dificuldades económicas da família levaram-na a procurar trabalho, numa época em que havia poucas oportunidades para as mulheres. Foi professora, costureira, governanta e enfermeira durante a Guerra Civil Americana. Aos 35 anos publicou aquele que viria a ser o seu mais famoso romance, Mulherzinhas, inspirado na sua própria vida familiar. Escreveu mais de 30 livros, entre romances, contos e poesia. Além do marco que deixou na literatura mundial, a escritora foi conhecida também pela sua atividade cívica, nomeadamente pelas posições que assumiu em defesa da abolição da escravatura, e do direito de voto para as mulheres.

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