JOGOS: Mario vs. Donkey Kong | Análise

1.3.24

Recentemente tivemos a acesso a mais um título, desta vez o Mario vs. Donkey Kong, para a plataforma Nintendo Switch, um remake de um jogo lançado no ano de 2004 para o Game Boy Advance.

Mais uma vez, sinto-me na obrigação de escrever algumas linhas de modo a parabenizar o fantástico trabalho realizado pela Nintendo, ao potenciar, como ninguém, os seus títulos, vezes sem conta, sempre com enorme sucesso, sendo que este título não irá fugir a essa regra, certamente.

Centrando atenções propriamente no título, Mario vs. Donkey Kong é um jogo que combina elementos de plataformas, com resolução de puzzles e quebra-cabeças, ambientado no universo fantástico de Mario e Donkey Kong, duas das maiores franquias da Nintendo, que tantas alegrias e momentos de diversão tem proporcionado aos mais variados jogadores espalhados pelo mundo fora.

Centrando atenções propriamente no título, Mario vs. Donkey Kong é um jogo que combina elementos de plataformas, com resolução de puzzles e quebra-cabeças...

Tal como acontece na maioria dos jogos do Mario, a história é apenas um elo de ligação entre as diversas fases ou níveis. Desta feita, Mario é o patrão da Mario's Toy Company, cujo produto mais vendido e igualmente mais procurado, são os "Mini-Marios", uma espécie de bonecos de corda com o mesmo aspeto do protagonista. Donkey Kong, ao ver um anúncio televisivo, fica completamente siderado e dirige-se de imediato à loja, na tentativa de comprar um brinquedo para si. No entanto, rapidamente se apercebe que estão totalmente esgotados, ficando enfurecido. Completamente fora de si, Donkey Kong decide invadir a fábrica onde se produzem os brinquedos, roubando todos os "Mini-Marios". Obviamente que Mario não podia deixar passar este ato impune e parte de imediato numa demanda, de modo a recuperar todos os brinquedos.

Em termos de jogabilidade, Mario vs. Donkey Kong segue aquela linha tradicional dos jogos de plataformas, onde a personagem pode realizar diversos movimentos para atingir os seus intentos. Correr, saltar, escalar e até nadar, são alguns movimentos usuais, porém a possibilidade de Mario fazer o pino (sim, é possível e bem divertido), uma cambalhota para trás e um triplo salto, são as notas de destaque nesse campo. Depois, é necessário examinar atentamente o cenário onde nos encontramos, de modo a conseguir superar os desafios e obstáculos que Donkey Kong maldosamente nos presenteou. Outra novidade neste remake é o sempre engraçado e alegre modo cooperativo local, até um máximo de dois jogadores em simultâneo, sendo o simpático Toad a personagem secundária.

Correr, saltar, escalar e até nadar, são alguns movimentos usuais, porém a possibilidade de Mario fazer o pino (sim, é possível e bem divertido)...

No que concerne a modos de jogo, neste remake podemos optar por um estilo Casual, onde deixamos de ter tempo limite para concluir a fase ou nível em que nos encontramos e só perdemos uma vida depois de cinco golpes, ou um estilo Clássico, que como o próprio nome indica, é em tudo semelhante ao título original. Destaque ainda para o modo Time Attack, onde o jogador tem como objetivo concluir o nível no menor tempo possível, porém este modo só fica disponível depois de concluir todas as fases no dos dois modos indicados acima. Para além dos mundos presentes no jogo original, foram adicionados dois completamente inovadores e exclusivos desta edição, o Slippery Summit uma espécie de montanha congelada e Merry Mini-Land um fantástico e carismático parque de diversões.

Escrever algumas palavras sobre a jogabilidade de títulos de Mario é um pouco subjetivo e até algo complexo, pois, por norma, são sempre muito divertidos, originando que, mais tarde ou mais cedo, voltemos a jogar com o pequeno canalizador, seja qual aventura for! Mario vs. Donkey Kong é ideal para sessões de jogo curtas, por exemplo, quando queremos fazer um pequeno intervalo de outros títulos mais exigentes ou demorados. Porém, é igualmente perfeito para momentos em que dispomos pouco tempo e limitado, terminando um ou outro nível. Contudo, também pode ser terminado, do início ao fim, de uma só vez, em algumas horas!

Mario vs. Donkey Kong é ideal para sessões de jogo curtas, por exemplo, quando queremos fazer um pequeno intervalo de outros títulos mais exigentes ou demorados.

Talvez, uma das críticas que podem ser apontadas a Mario vs. Donkey Kong é a sua simplicidade. Confesso que nunca senti grandes dificuldades para concluir os desafios, tirando um ou outro mais exigente e que demorei mais algum tempo para os superar, no entanto temos que ter em mente que estamos perante um título com uma classificação etária PEGI 3, claramente direcionado para um público mais jovem. Obviamente que com o evoluir da aventura, o jogo vai paulatinamente ficando ligeiramente mais desafiante, mas nada que não se consiga ultrapassar, bastando pensar um pouco e usar a destreza manual.

Graficamente, tal como era expetável, Mario vs. Donkey Kong está mais nítido e colorido do que nunca. O jogo utiliza agora modelos de personagens em 3D detalhados e a cutscenes são totalmente animadas, como um autêntico filme de animação. Os mundos são imensamente coloridos, vibrantes e repletos de detalhes caprichados e minuciosos, o que aumenta claramente a vontade de jogar sem parar. A sonoplastia foi, também ela, revista e melhorada. Algumas músicas presentes no título original foram substituídas por outras acrescentando um toque de modernismo. Por outro lado, foram reutilizados alguns clipes de voz do próprio Charles Martinet no papel de Mario, algo que não era incluso no jogo de original. Pelo seu turno, Donkey Kong usa a voz do seu ator vocal atual, Takashi Nagasako, e não de Grant Kirkhope presente no jogo original, que apresentava áudio reaproveitado de Donkey Kong 64.

Os mundos são imensamente coloridos, vibrantes e repletos de detalhes caprichados e minuciosos...

Resumindo, os jogos de Mario e companhia são, normalmente, experiências divertidas, alegres e bem-dispostas, sendo que este remake não foge a essa regra. A sua simplicidade, pode ser o aspeto menos positivo, sobretudo para aqueles que pretendem uma aventura mais exigente e complexa.

Esta análise foi realizada com uma cópia de análise cedida pelo estúdio de produção e/ou representante nacional de relações públicas


 

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