O FC Porto foi afastado da final da Taça de Portugal pelo Sporting CP, nas marcações de grandes penalidades depois de perder 1-0 no tempo regulamentar e prolongamento.
Sérgio Conceição fez
algumas alterações no onze, face ao último apresentado, nomeadamente a entrada
de Maxi
Pereira e Óliver Torres, dando descanso a Sérgio Oliveira e Moussa
Marega.
A primeira parte foi jogada no
ritmo muito baixo e sempre longe das balizas, com o Sporting CP a ter um
ligeiro ascendente na partida, mas a esbarrar sempre na boa organização
defensiva azul e branca. Aos poucos as incidências iam sendo repartidas, mas sem
nunca incomodar verdadeiramente os guarda-redes, o que servia perfeitamente os interesses
dos portistas, uma vez que traziam uma magra vantagem de 1-0 no jogo da 1ª mão
realizado no Estádio do Dragão.
imagem fcporto.pt
Na segunda metade, o desgaste de
uma longa temporada que se encontra bem perto do fim sentiu-se e as equipas pouco
acrescentaram ao que realizaram nos primeiros 45 minutos. Com a dança das
substituições a ocorrer e os azuis e brancos a gerirem o resultado, poucos
lances de perigo aconteciam até que ao minuto 85 e já com os verdes e brancos a
carregar um pouco mais, na procura de um golo que daria o empate na
eliminatória, consegue mesmo marcar, fruto de um mau alivio por parte de Iván
Marcano onde coloca a bola para o remate indefensável de Sebastián
Coates. Curiosamente o golo fez despertar ambas as equipas que
realizaram uns minutos finais muito mais enérgicos do que todo o restante
tempo, e onde ambas as equipas poderiam mesmo resolver a eliminatória, mas a
falta de assertividade na hora de finalizar dos sportinguistas e um golo bem
anulado aos portistas, originaram que fossem jogados mais 30 minutos de
prolongamento.
No prolongamento, o Sporting
CP obviamente entusiasmado com o empate na eliminatória, esteve sempre
mais incisivo e por diversas vezes poderia ter mesmo evitado a lotaria das
grandes penalidades, mas o desacerto na hora de atirar à baliza não permitiu.
Por outro lado, na única e grande oportunidade que o FC Porto dispôs no tempo
extra e já aos 122 minutos, Yacine Brahimi não conseguiu ser o
herói que tanto os portistas precisavam, ao rematar para fora quando se
encontravam em excelente posição para marcar o golo que sentenciava a partida.
imagem fcporto.pt
Nas grandes penalidades, a sorte
voltou a sorrir ao Sporting CP, onde apenas Iván Marcano falhou, ele que já
tinha ficado ligado ao golo do adversário que permitiu o empate.
Destaque individual, para Maxi
Pereira que apesar de não ter realizado 120 minutos com grande relevância,
mostrou-se sempre enérgico, lutador e abnegado, bem à sua imagem. Do lado do Sporting
CP, relevo uma vez mais para Gelson Martins que joga sempre numa
rotação muito mais elevado que os restantes companheiros, e as suas arrancadas velocíssimas
causaram sempre diversos problemas para os defesas contrários.
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